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Farmacêutico e técnica de farmácia do Santa Maria começaram a ser julgados em caso de cegueira
Um farmacêutico e uma técnica de farmácia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, acusados de terem provocado cegueira a seis pessoas, começaram hoje a ser julgados no tribunal criminal de Lisboa.
Tiago Sousa Dourado, farmacêutico, e Sónia Sousa Batista, técnica de farmácia, são acusados de seis crimes de ofensa à integridade física de forma negligente.
Em causa estão seis pessoas que ficaram total ou parcialmente cegas no hospital de Santa Maria, depois de, em Julho de 2009, lhes terem sido alegadamente administradas injecções trocadas.
Os factos remontam a Julho de 2009 e os dois técnicos respondem pelos crimes de ofensa à integridade cívica por negligência. Alegadamente ambos os profissionais teriam trocado o medicamento, Avastin, que devia ter sido ministrado aos pacientes.
Na acusação, o Ministério Público considerou que a troca de medicamentos «terá sido provocada por falta de cumprimento dos deveres impostos pelo manual de procedimentos».
Contudo, a defesa alegou que, à data dos factos, não existia manual de procedimentos na Unidade de Preparação dos Produtos Citotásticos (UPC), e denunciou ainda a inexistência de supervisão e fiscalização dos profissionais por ordens superiores e por falta de meios humanos na secção.
Lusa/SOL
Um farmacêutico e uma técnica de farmácia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, acusados de terem provocado cegueira a seis pessoas, começaram hoje a ser julgados no tribunal criminal de Lisboa.
Tiago Sousa Dourado, farmacêutico, e Sónia Sousa Batista, técnica de farmácia, são acusados de seis crimes de ofensa à integridade física de forma negligente.
Em causa estão seis pessoas que ficaram total ou parcialmente cegas no hospital de Santa Maria, depois de, em Julho de 2009, lhes terem sido alegadamente administradas injecções trocadas.
Os factos remontam a Julho de 2009 e os dois técnicos respondem pelos crimes de ofensa à integridade cívica por negligência. Alegadamente ambos os profissionais teriam trocado o medicamento, Avastin, que devia ter sido ministrado aos pacientes.
Na acusação, o Ministério Público considerou que a troca de medicamentos «terá sido provocada por falta de cumprimento dos deveres impostos pelo manual de procedimentos».
Contudo, a defesa alegou que, à data dos factos, não existia manual de procedimentos na Unidade de Preparação dos Produtos Citotásticos (UPC), e denunciou ainda a inexistência de supervisão e fiscalização dos profissionais por ordens superiores e por falta de meios humanos na secção.
Lusa/SOL