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André Villas Boas tem neste momento 19 dragões disponíveis para o jogo com o Villarreal. Dois deles são guarda-redes... Só um jogador de campo ficará fora da partida do Dragão.
Contas feitas e refeitas há uma certeza: Villas Boas só vai poder contar com 19 jogadores, e dois deles guarda-redes (Helton e Beto), para o jogo com o Villarreal. Um quadro que até não é novo, mas obriga, mais uma vez, o treinador portista a tratar com as palminhas das mãos o corpo de efectivos que lhe resta para esta primeira mão da meia-final da Liga Europa.
Qualquer percalço nesta altura da preparação do desafio reduzirá perigosamente as opções, mormente no quarteto defensivo, onde sobram para o banco dos suplentes dois jogadores e só existe uma solução de recurso para alguma baixa que se registe nas laterais: Sereno, um central cuja versatilidade e disponibilidade têm dado um jeito tremendo, pois faz qualquer das posições na linha da retaguarda. Nem Fucile é tão especializado.
Também no sector médio os azuis e brancos só poderão contar com dois operacionais como alternativa aos titulares. Contrariamente ao habitual, é na frente atacante que Villas Boas está mais à vontade e de onde deverá sair o elemento excedentário, uma vez que só poderá levar 18 unidades para o desafio com o Villarreal.
DOIS NA CORDA BAMBA
E quem será o sacrificado? Walter, Souza? Pelo menos, estes têm sido os activos menos utilizados na Liga Europa, respectivamente, com cinco e seis jogos num total de 14 realizados pelos dragões na prova.
A razão, entretanto, para que o técnico seja obrigado a fazer tantas contas tem a ver com três situações: o emagrecimento do plantel para 24 unidades (Castro e Ukra foram os últimos a sair), a não inscrição na UEFA de Kieszek, Mariano e Emídio Rafael (também lesionado) e as baixas de Fucile e Belluschi.
A Bola