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Festival de Jazz de Portalegre regressa em 2009 com novo formato
O Festival de Jazz de Portalegre regressa em 2009, mas deverá realizar-se nos dois últimos fins-de-semana de Fevereiro, ao invés de em três dias seguidos, como acontece desde a sua criação em 2003, disse o director artístico.
"Temos que ir aprendendo e adaptando o modelo de modo a servir melhor o público, e planeamos no próximo ano realizar o Festival Internacional de Jazz de Portalegre nos dois últimos fins-de-semana de Fevereiro", disse Joaquim Ribeiro.
Outras alterações não estão projectadas, podendo todavia regressar a mostra de vinhos e queijos alentejanos que aconteceu em paralelo a este Festival até 2006.
O responsável reconheceu o "dinamismo" que este certame revelou em anteriores edições do Jazz Fest.
A mesma opinião têm vários espectadores habituais do Jazz Fest ouvidos pela agência Lusa.
Pedro Teixeira, espectador assíduo das últimas cinco edições, afirmou que "a mostra imprimia um certa informalidade e descontracção que tornava o festival uma festa e ponto de encontro".
Manuel Pinho, que se deslocou de Marvão, considerou que a "mostra permitia uma fusão de coisas nossas, alentejanas, com sons menos habituais por estas paragens, o que facilitava a disposição para ouvir".
A mostra, da responsabilidade da Região de Turismo de S. Mamede, deixou de se realizar o ano passado por este organismo se ter extinguido e integrado a Região de Turismo do Alentejo.
"Ponto assente para o próximo ano é a Feira de Discos de Jazz", afirmou Ribeiro.
A Trem Azul, respons��vel pelo certame, colocou este ano à venda mil títulos de CD e DVD a variados preços.
Pedro Lopes, da Trem Azul, sem ter adiantado números, disse à Lusa que "houve um razoável volume de negócio, mas o mais importante é criar um gosto, suscitar a curiosidade, além de ir ao encontro de habituais apreciadores que assim encontram novidades ou algum álbum que procuravam".
Relativamente às escolhas para o 7º Portalegre Jazz Fest, que se realizará para o ano, Joaquim Ribeiro afirmou que continuará a "ter um nome português, outro do jazz europeu e talvez dois norte-americanos".
O "alargamento" do festival implicará custos que não estão ainda orçamentados.
Relativamente ao festival deste ano, orçado em 50.000 euros, em nenhum dos três dias esgotou a sala principal do Centro de Artes e Espectáculos (CAEP), com uma lotação de 484 lugares.
O espectáculo de encerramento, sábado à noite, com Melissa Walker, foi o que registou maior número de espectadores (380 no total).
Melissa Walker, acompanhada por Vana Gierig (piano), Sean Conly (baixo) e Clarence Penn (bateria), agradeceu em português, afirmou-se "feliz" por estar em Portugal, onde já actuou várias vezes, e "mais confortável" quando se descalçou no palco.
A cantora cantou vários temas de álbuns seus anteriores e também do disco novo que irá começar a gravar em Março, quando findar esta digressão europeia.
Durante o espectáculo, muito aplaudido, Melissa prestou homenagem a Billie Holliday e Sammy Davis Júnior.
"Graças ao que eles e outros como eles antes de nós fizeram e carregaram, é que estamos hoje aqui", afirmou.
O espectáculo com menos público foi o do quarteto português liderado por Júlio Resende (200 espectadores), que apresentou o seu álbum de estreia, "Da alma".
O trio Joachim Kühn (piano), Daniel Humair (bateria) e Jean Paul Celea (contrabaixo), o "prato forte" do festival, como o qualificou à Lusa Joaquim Ribeiro, foi aplaudido de pé por 300 pessoas.
Quanto às "jam sessions" no Quina das Beatas, o café-concerto instalado no primeiro piso do CAEP, animadas pelo Scott Fields Freetet, tiveram nos dois dias de actuação - sexta-feira e sábado - 300 espectadores.
A Quina das Beatas é "um espaço destinado à divulgação da nova música portuguesa, dando a conhecer novos projectos e trabalhos, que nestes dois dias cedeu espaço ao jazz", explicou Ribeiro, que é também o responsável pela programação do CAEP, inaugurado em Junho do ano passado.
Este mês, além do jazz, na Quina das Beatas foram apresentados os projectos Bypass, Lobster, Sean Riley & The Lowriders. No dia 29 actuam os Wastedisposalmachine e em Março estão previstos os If Lucy Fell, Ölga e os Allapolacca.
O Festival de Jazz de Portalegre regressa em 2009, mas deverá realizar-se nos dois últimos fins-de-semana de Fevereiro, ao invés de em três dias seguidos, como acontece desde a sua criação em 2003, disse o director artístico.
"Temos que ir aprendendo e adaptando o modelo de modo a servir melhor o público, e planeamos no próximo ano realizar o Festival Internacional de Jazz de Portalegre nos dois últimos fins-de-semana de Fevereiro", disse Joaquim Ribeiro.
Outras alterações não estão projectadas, podendo todavia regressar a mostra de vinhos e queijos alentejanos que aconteceu em paralelo a este Festival até 2006.
O responsável reconheceu o "dinamismo" que este certame revelou em anteriores edições do Jazz Fest.
A mesma opinião têm vários espectadores habituais do Jazz Fest ouvidos pela agência Lusa.
Pedro Teixeira, espectador assíduo das últimas cinco edições, afirmou que "a mostra imprimia um certa informalidade e descontracção que tornava o festival uma festa e ponto de encontro".
Manuel Pinho, que se deslocou de Marvão, considerou que a "mostra permitia uma fusão de coisas nossas, alentejanas, com sons menos habituais por estas paragens, o que facilitava a disposição para ouvir".
A mostra, da responsabilidade da Região de Turismo de S. Mamede, deixou de se realizar o ano passado por este organismo se ter extinguido e integrado a Região de Turismo do Alentejo.
"Ponto assente para o próximo ano é a Feira de Discos de Jazz", afirmou Ribeiro.
A Trem Azul, respons��vel pelo certame, colocou este ano à venda mil títulos de CD e DVD a variados preços.
Pedro Lopes, da Trem Azul, sem ter adiantado números, disse à Lusa que "houve um razoável volume de negócio, mas o mais importante é criar um gosto, suscitar a curiosidade, além de ir ao encontro de habituais apreciadores que assim encontram novidades ou algum álbum que procuravam".
Relativamente às escolhas para o 7º Portalegre Jazz Fest, que se realizará para o ano, Joaquim Ribeiro afirmou que continuará a "ter um nome português, outro do jazz europeu e talvez dois norte-americanos".
O "alargamento" do festival implicará custos que não estão ainda orçamentados.
Relativamente ao festival deste ano, orçado em 50.000 euros, em nenhum dos três dias esgotou a sala principal do Centro de Artes e Espectáculos (CAEP), com uma lotação de 484 lugares.
O espectáculo de encerramento, sábado à noite, com Melissa Walker, foi o que registou maior número de espectadores (380 no total).
Melissa Walker, acompanhada por Vana Gierig (piano), Sean Conly (baixo) e Clarence Penn (bateria), agradeceu em português, afirmou-se "feliz" por estar em Portugal, onde já actuou várias vezes, e "mais confortável" quando se descalçou no palco.
A cantora cantou vários temas de álbuns seus anteriores e também do disco novo que irá começar a gravar em Março, quando findar esta digressão europeia.
Durante o espectáculo, muito aplaudido, Melissa prestou homenagem a Billie Holliday e Sammy Davis Júnior.
"Graças ao que eles e outros como eles antes de nós fizeram e carregaram, é que estamos hoje aqui", afirmou.
O espectáculo com menos público foi o do quarteto português liderado por Júlio Resende (200 espectadores), que apresentou o seu álbum de estreia, "Da alma".
O trio Joachim Kühn (piano), Daniel Humair (bateria) e Jean Paul Celea (contrabaixo), o "prato forte" do festival, como o qualificou à Lusa Joaquim Ribeiro, foi aplaudido de pé por 300 pessoas.
Quanto às "jam sessions" no Quina das Beatas, o café-concerto instalado no primeiro piso do CAEP, animadas pelo Scott Fields Freetet, tiveram nos dois dias de actuação - sexta-feira e sábado - 300 espectadores.
A Quina das Beatas é "um espaço destinado à divulgação da nova música portuguesa, dando a conhecer novos projectos e trabalhos, que nestes dois dias cedeu espaço ao jazz", explicou Ribeiro, que é também o responsável pela programação do CAEP, inaugurado em Junho do ano passado.
Este mês, além do jazz, na Quina das Beatas foram apresentados os projectos Bypass, Lobster, Sean Riley & The Lowriders. No dia 29 actuam os Wastedisposalmachine e em Março estão previstos os If Lucy Fell, Ölga e os Allapolacca.