Filha de Chávez estreia-se na diplomacia de olho na presidência

[kokas]

Empossada há dias como embaixadora alternativa na ONU, muitos garantem que a filha favorita do falecido líder está preparada para suceder a Nicolás Maduro
Com um blazer vermelho da cor da Revolução Bolivariana, María Gabriela Chávez iniciou a carreira diplomática ao ser empossada há dias como embaixadora alternativa nas Nações Unidas. Figura destacada do chavismo, a vaidosa morena gosta de mostrar a sua vida, mas com o cuidado de não exibir luxos. No entanto, nunca esclareceu o escândalo que envolveu o seu nome em compras superfaturadas de arroz na Argentina.



Gaby, como é conhecida, é a suplente do titular do cargo de embaixador da Venezuela no Conselho de Segurança, Rafael Ramírez. Esta é uma oportunidade para ela que, aos 33 anos, nunca trabalhara formalmente, embora formada em Comunicação Social. Aprender sobre diplomacia, um novo idioma e viver em Nova Iorque, no país odiado pelo pai, Hugo Chávez, são alguns dos desafios que terá de enfrentar. Para a deputada do Parlatino, Delsa Solórzano, é graças ao apelido que Gaby chega à ONU. Já o ex-desembargador venezuelano Julio César Pineda afirma que estar no Conselho de Segurança da ONU requer muita experiência e "ela simboliza o que significou Chávez e a continuidade do socialismo do século XXI".



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