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Filho tenta matar a mãe após ouvir vozes
Dirigiu-se à mãe e perguntou-lhe: “Porque me queres matar, mamã?”. De seguida, deu-lhe murros e facadas. Defesa alega doença mental.
Eram duas da manhã do dia 11 de abril quando os gritos de uma mãe desesperada a pedir ajuda ecoaram em plena Rua Alferes Carvalho Pereira, nos Olivais, em Lisboa. “Ajudem-me, o meu filho vai matar-me”. A PSP chegou após alerta dos vizinhos e o agressor de 24 anos foi detido. Antes disso, esfaqueou várias vezes a mãe e agrediu-a a soco. O agressor foi agora acusado pelo Ministério Público por homicídio qualificado na forma tentada e posse de arma proibida. Está preso preventivamente na ala de Psiquiatria da cadeia de Caxias.
Na madrugada da agressão brutal, o agressor dirigiu-se ao quarto da mãe e disse-lhe que estava a ouvir vozes – sofre de esquizofrenia. Perguntou à mãe diretamente: “Porque me queres matar, mamã?”. Desesperada, a mulher respondeu que jamais faria isso e aconselhou o filho a tomar a medicação. “Eu não sou maluco”, respondeu o agressor ao mesmo tempo que agredia a mãe a murro. Seguiram-se as facadas.
O CM contactou Antero Claro Gonçalves, advogado do arguido que afirmou que o seu cliente “padece de uma doença mental grave e à data dos factos não estava sequer medicado. Os factos foram praticados no decurso de um episódio psicótico, o que fez com que o arguido não tivesse consciência que fazia algo ilegal, nem compreendia as consequências do que fez”.
Correio da Manhã

Dirigiu-se à mãe e perguntou-lhe: “Porque me queres matar, mamã?”. De seguida, deu-lhe murros e facadas. Defesa alega doença mental.
Eram duas da manhã do dia 11 de abril quando os gritos de uma mãe desesperada a pedir ajuda ecoaram em plena Rua Alferes Carvalho Pereira, nos Olivais, em Lisboa. “Ajudem-me, o meu filho vai matar-me”. A PSP chegou após alerta dos vizinhos e o agressor de 24 anos foi detido. Antes disso, esfaqueou várias vezes a mãe e agrediu-a a soco. O agressor foi agora acusado pelo Ministério Público por homicídio qualificado na forma tentada e posse de arma proibida. Está preso preventivamente na ala de Psiquiatria da cadeia de Caxias.
Na madrugada da agressão brutal, o agressor dirigiu-se ao quarto da mãe e disse-lhe que estava a ouvir vozes – sofre de esquizofrenia. Perguntou à mãe diretamente: “Porque me queres matar, mamã?”. Desesperada, a mulher respondeu que jamais faria isso e aconselhou o filho a tomar a medicação. “Eu não sou maluco”, respondeu o agressor ao mesmo tempo que agredia a mãe a murro. Seguiram-se as facadas.
O CM contactou Antero Claro Gonçalves, advogado do arguido que afirmou que o seu cliente “padece de uma doença mental grave e à data dos factos não estava sequer medicado. Os factos foram praticados no decurso de um episódio psicótico, o que fez com que o arguido não tivesse consciência que fazia algo ilegal, nem compreendia as consequências do que fez”.
Correio da Manhã