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Fim do certificados de óbito em papel

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Jun 2, 2007
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Os certificados de óbito em papel vão acabar em Portugal até ao final do ano, passando a ser feitos por via electrónica, anunciou o director-geral de Saúde, Francisco George.

"Os 110 mil óbitos que ocorrem anualmente em Portugal vão passar a ser notificados de uma forma automática, online", avançou Francisco George no I Congresso Nacional de Saúde Pública, promovido pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), Escola Nacional de Saúde Pública e Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge e que decorre hoje e quarta-feira em Lisboa.

Para o director-geral de Saúde, a "desmaterialização dos certificados de óbito" é um "grande projecto" para a saúde pública em Portugal, o "mais significativo e seguramente o mais importante".

Francisco George explicou que os médicos vão passar a preencher os certificados de óbito de forma electrónica: ao digitar o número de Bilhete de Identidade da pessoa que morreu o médico terá acesso imediato aos dados de identificação da mesma através de uma base de dados.

Com esta medida, os médicos poderão dedicar-se mais aos campos da clínica em vez dos aspectos de identificação e vão ter a opção de registar electronicamente a causa de morte ou navegar na Classificação Internacional das Doenças para procurar a causa de morte, acrescentou.

Mário Carreira, da DGS, explicou que o certificado de óbito actualmente é passado pelo médico e é entregue a um familiar da pessoa que morreu e que leva à conservatória para registar o óbito.

Este processo acaba, o mais tardar, em Janeiro de 2010, sublinhou Mário Carreira, avançado que em Julho o sistema estará concluído e que depois serão necessários alguns meses para o "afinar".

Segundo Mário Carreira, este processo permite "mais rigor e mais velocidade". "Pela primeira vez vamos conhecer o número de mortes ao dia, mas também as causas de morte", que em vez de serem conhecidas muitos anos depois vão passar a ser conhecidas mais rapidamente.

"Este sistema melhora a qualidade da informação, aumenta a segurança da informação e facilita ao médico o preenchimento do certificado de óbito e o conhecimento para a saúde pública", acrescentou a enfermeira Andreia Silva, da DGS.

@ JN
 
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