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Fitch mantém rating da EDP mesmo após privatização

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Fitch mantém rating da EDP mesmo após privatização


Se a venda de 21 por cento da participação do Estado na EDP não trouxer liquidez adicional à empresa, o seu efeito será neutro para o perfil de risco da eléctrica, considera a agência de notação de risco Fitch.

A agência norte-americana considera, em contrapartida, que o final do processo de privatização contribuirá, ainda assim, para uma melhoria no acesso a financiamento junto dos mercados internacionais.

'«Uma vez que a posse pelo Estado português da participação [de 21 por cento] na EDP não é especialmente relevada no nosso 'rating', a venda em si será neutral para a notação».

Por outro lado, a agência diz ser «altamente improvável» vir a apreciar o 'rating' da empresa pelo facto de um ou outro concorrente vir a adquirir uma participação de valor igual.

A Fitch explica, no entanto, que «isto não significa» que a compra da participação por um accionista mais forte, que tenha avançado para o negócio por razões estratégicas não possa ser incorporada no 'rating', através de mecanismos de apoio mais suave, como a vigilância positiva, por exemplo.

A Fitch calcula que a EDP tem liquidez suficiente para o próximo ano, mas precisará de se refinanciar para satisfazer os 2,6 mil milhões de euros de dívida com maturidade em 2013.

«Partimos do princípio de que a EDP irá conseguir aceder aos mercados para satisfazer estas necessidades.

Isto independentemente do apoio de qualquer accionista, o facto de se desfazer a incerteza sobre qual virá a ser o maior accionista da EDP ajudará no acesso ao mercado», considera da agência.

«Seguindo a nossa política para a zona euro, a notação da EDP é de três níveis acima da dívida soberana portuguesa, em BBB+. Este nível reflecte os activos da EDP na energia eólica, nos negócios no Brasil e, em menor escala, em Espanha. Isto diversifica o risco da EDP e o seu perfil de 'cash flow'», explica ainda a Fitch.

Lusa/SOL
 
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