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FMI admite "erros" na austeridade aplicada em Portugal

kokas

GF Ouro
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O Fundo Monetário Internacional fez um mea culpa em relação à austeridade aplicada em Portugal.

"Penso que o FMI não mudou de posição, mas foi o primeiro a dizer 'atenção, é demasiada consolidação orçamental, demasiado depressa, é preciso dar tempo ao tempo'. E dissemos a mesma coisa tanto para a Grécia, como para Portugal, ou para Espanha, que não estava sob programa", disse Christine Lagarde esta terça-feira numa conferência em Bruxelas, citada pelo jornal Expresso.



jn
 

florindo

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FMI admite erro sobre efeito da austeridade

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FMI admite erro sobre efeito da austeridade

A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, admitiu hoje que a instituição errou quanto aos efeitos da austeridade nos países europeus em maiores dificuldades.
Lagarde falava no Parlamento Europeu no Comité Económico e Social Europeu, um órgão consultivo da União Europeia (UE), onde defendeu que a crise económica não acabou e pressionou os países europeus a adoptarem as reformas necessárias, como a união bancária.
Questionada sobre as consequências das políticas de austeridade recomendadas pelo FMI na situação económica e social dos países em maiores dificuldades, reconheceu que a instituição errou na hora de calcular esses efeitos no desemprego e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
"Como resultado demo-nos conta que era necessário mais tempo para a aplicação dos programas a países (resgatados como é o caso da Grécia e Portugal)", apontou.
"Será que podemos realmente dizer que a crise ficou para trás quando há 12% da população activa sem emprego?", perguntou a directora do FMI na sua intervenção.
"Há sinais evidentes de que nem tudo está bem" na UE, apesar dos esforços feitos para tentar virar a página da crise.
"Não há lugar para cantar vitória. É preciso fazer mais (...)", exortou a diretora do FMI, convidando o Banco Central Europeu (BCE) a deixar as taxas de juro baixas e a lutar contra a inflação baixa.
Lagarde lembrou que a união bancária "continua uma prioridade", numa altura em que os ministros das Finanças da UE estão a negociar o mecanismo para regular o destino dos bancos em falência na zona euro.
"A nossa posição no FMI é bastante simples: a união bancária deve ser um conjunto simples com um mecanismo único de supervisão e um mecanismo único de resolução dos bancos com uma rede de segurança comum", afirmou.
"Sei que ainda há muitas coisas complicadas a ter em conta nesta altura, mas defendemos e exortamos a que seja considerado um sistema simples, eficaz, justo e o mais previsível possível", disse.
Lagarde saudou os progressos alcançados na Europa desde o início da crise, traduzidos nas perspectivas de crescimento e na inflexão dos números do desemprego.
Mas "não pode haver abrandamento e não é com 1% de crescimento (esperado para o próximo ano) na zona euro que devemos abrandar o ritmo das reformas", assinalou.

Fonte: Lusa/SOL
 

jchaves

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O problema é que estes ditos erros custou milhares de empregos aos Portugueses com famílias inteiras a ficarem no desemprego e todas as consecuençias sociais que isso arrasta ,
claro que não custa nada para estes senhores admitir que existe erro porque em nada lhes afeta quer o posto de trabalho quer os milhares de euros que ganham mensalmente a custa de todos ,nomeadamente aqueles que mandam para o desemprego .
 
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