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O secretário-geral do FMI vai participar na reunião de amanhã dos ministros das Finanças da zona euro. Portugal vai estar sob pressão.
O secretário-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai pedir amanhã aos líderes europeus para reforçarem as verbas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado em Maio para ajudar os países da zona euro com mais dificuldades. Isso mesmo mostra uma cópia do relatório que Dominique Strauss Kahn irá apresentar na reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), a que a Reuters teve acesso.
Com o aumento das verbas do mecanismo de ajuda europeu, actualmente fixado em 750 mil milhões de euros, o FMI pretende acautelar a necessidade de futuros resgates. Isto depois de a ajuda financeira à Irlanda não ter aliviado os receios de um contágio a Portugal e Espanha e a outros países da zona euro com défices orçamentais elevados.
O documento do FMI afirma que existe "uma razão forte para aumentar os recursos disponíveis e tornar a sua utilização mais flexível, incluindo o propósito de fornecer mais suporte efectivo aos sistemas bancários".
O FMI diz ainda no relatório que as medidas extraordinárias do BCE para combater a crise, incluindo o seu programa de compra de obrigações dos Estados do euro, devem ser "expandidas" até que as incertezas sistémicas desapareçam.
Também ontem o ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, defendeu o reforço do fundo de resgate europeu.
Didier Reynders revelou ainda que o Eurogrupo vai ter amanhã "mais informação sobre Portugal".
"Eu disse há duas semanas que era muito necessário que a Irlanda pedisse ajuda. Precisamos agora de encontrar uma solução para Portugal para ver se [a ajuda] é necessária ou não, mas [sobretudo] afastar o contágio. Vamos acompanhar isto nas próximas semanas e meses", disse o ministro belga, que preside ao Ecofin (ministros das Finanças da União Europeia), citado pela Bloomberg.
Económico
O secretário-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) vai pedir amanhã aos líderes europeus para reforçarem as verbas do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, criado em Maio para ajudar os países da zona euro com mais dificuldades. Isso mesmo mostra uma cópia do relatório que Dominique Strauss Kahn irá apresentar na reunião dos ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo), a que a Reuters teve acesso.
Com o aumento das verbas do mecanismo de ajuda europeu, actualmente fixado em 750 mil milhões de euros, o FMI pretende acautelar a necessidade de futuros resgates. Isto depois de a ajuda financeira à Irlanda não ter aliviado os receios de um contágio a Portugal e Espanha e a outros países da zona euro com défices orçamentais elevados.
O documento do FMI afirma que existe "uma razão forte para aumentar os recursos disponíveis e tornar a sua utilização mais flexível, incluindo o propósito de fornecer mais suporte efectivo aos sistemas bancários".
O FMI diz ainda no relatório que as medidas extraordinárias do BCE para combater a crise, incluindo o seu programa de compra de obrigações dos Estados do euro, devem ser "expandidas" até que as incertezas sistémicas desapareçam.
Também ontem o ministro das Finanças da Bélgica, Didier Reynders, defendeu o reforço do fundo de resgate europeu.
Didier Reynders revelou ainda que o Eurogrupo vai ter amanhã "mais informação sobre Portugal".
"Eu disse há duas semanas que era muito necessário que a Irlanda pedisse ajuda. Precisamos agora de encontrar uma solução para Portugal para ver se [a ajuda] é necessária ou não, mas [sobretudo] afastar o contágio. Vamos acompanhar isto nas próximas semanas e meses", disse o ministro belga, que preside ao Ecofin (ministros das Finanças da União Europeia), citado pela Bloomberg.
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