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Foi a China que comprou 1,1 mil milhões de dívida a Portugal

florindo

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Out 11, 2006
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Portugal vendeu à China 1,1 mil milhões de euros de dívida pública na colocação privada que efectuou no final da semana passada.
A agência de notícias Dow Jones noticiou hoje que foi com a China que Portugal efectuou a colocação privada de dívida, no valor de 1,1 mil milhões de euros, numa operação realizada no final da sexta-feira.

A realização desta operação tinha sido confirmada de forma oficial pelo Ministério das Finanças na sexta-feira, mas contudo não tinha sido revelada a contraparte.

Hoje, a agência de notícias norte-americana, que cita uma fonte não identificada, adianta que foi a China a comprar dívida a Portugal. O preço que Portugal pagou continua a ser desconhecido.

A expectativa já apontava contudo que tivesse sido a China a comprar dívida a Portugal, que este país asiático foi um dos que se mostrou disponível a ajudar Portugal com medidas concretas, no âmbito da crise de dívida soberana.

O Correio da Manhã noticiou ontem que teria sido a China a comprar esta dívida, revelando que os governantes chineses proibiram a divulgação oficial de qualquer pormenor sobre a transacção (sob pena de o negócio não se realizar), em particular qualquer referência à taxa de juro negociada com o governo português.

Analistas contactados pela Dow Jones salientam que esta emissão vai aliviar pressões sobre Portugal, que tem este ano que se financiar em 46,028 mil milhões de euros.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao leilão de dívida pública realizado hoje, o ministro das Finanças garantiu que o Governo vai voltar a realizar vendas directas de dívida soberana.

"Continuaremos a realizar estas operações", afirmou Teixeira dos Santos, sem revelar, no entanto, quem são as respectivas contrapartes.

O responsável da pasta das Finanças sublinhou apenas que a estratégia seguida pelo Governo tem como objectivo "diversificar a base de investidores".

O ministro das Finanças afirmou que o sucesso do leilão tem "claramente uma implicação" e que passa por "reforçar a confiança na estratégia" que tem sido seguida e que "visa diversificar base de investidores da dívida pública portuguesa"

Jornal de Negócios
 
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