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717 peregrinos morreram esmagados, 805 ficaram feridos. Autoridades dizem que uma disputa entre alguns peregrinos esteve na origem da debandada.
O ministro da Saúde saudita atribuiu a debandada que causou pelos menos 717 mortos em Mina, perto de Meca, à falta de disciplina dos peregrinos, que têm tendência, segundo ele, para ignorar as instruções dos responsáveis da peregrinação.
"Se os peregrinos tivessem seguido as indicações, teríamos podido evitar este género de acidente", declarou Khaled al-Faleh à televisão pública El-Ekhbariya, depois de se ter deslocado ao local da tragédia, a pior a enlutar a peregrinação anual muçulmana nos últimos 25 anos."Numerosos peregrinos movimentam-se sem respeitar os horários" determinados pelos responsáveis da gestão dos ritos, disse o ministro, adiantando ser essa "a razão principal deste tipo de incidente".Al-Faleh referiu que os seus serviços estão mobilizados para socorrer e tratar os feridos e prometeu uma investigação ao sucedido "rápida e transparente".A tragédia
Pelo menos 717 peregrinos morreram esmagados esta quinta-feira no vale Mina, numa debandada que acabou em tragédia, junto a Meca, na Arábia Saudita. Há ainda 805 feridos. Os números ainda são provisórios.Um porta-voz do Departamento de Defesa Civil disse, citado pelo El País, que a debandada se deveu a uma disputa que irrompeu às 9. da manhã quando os peregrinos se dirigiam a Jamarat, uma estrutura com vários níveis a partir da qual os fiéis apedrejam simbolicamente o diabo. De acordo com um comunicado, a debandada fez com que muitos caíssem e acabassem esmagados por outros.
De acordo com a Defesa Civil, estão a decorrer as operações de socorro e seis das suas equipas estão no terreno a prestar os primeiros cuidados aos feridos e a direcionar o fluxo de peregrinos para "rotas alternativas".Até ao momento, não foram adiantadas razões para a debandada em Mina, onde foram realizadas obras nos últimos anos para facilitar o movimento dos peregrinos.Em janeiro de 2006, 364 peregrinos morreram numa debandada na mesma zona.No primeiro dia da festa de Adha, perto de dois milhões de peregrinos, segundo estatísticas divulgadas na quarta-feira, começaram hoje o ritual de apedrejamento de Santanás, no vale de Mina, no oeste da Arábia Saudita.O ritual consiste em atirar sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra uma grande coluna que representa o Diabo e outras 21 no dia seguinte ou nos dois dias seguintes contra as três colunas (grande, média e pequena).A peregrinação está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos deverão realizá-la pelo menos uma vez na vida.É o caso mais grave desde 1990A 11 de setembro, 107 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas quando uma grua caiu no interior da Grande Mesquita de Meca.A maioria das tragédias sofridas durante a peregrinação, considerada como um dos cinco pilares do Islão (além da profissão de fé, do jejum no mês do Ramadão, do pagamento de esmola e da oração), aconteceu coincidentemente com o ritual de "apedrejamento do diabo", que concentra grandes aglomerações humanas.A partir do terceiro dia de peregrinação, milhões de fiéis muçulmanos que participam nela, começam a dirigir-se à zona de Mina, a 10 quilómetros a leste de Meca, para lançar pedras contra três colunas que representam as tentações do demónio.A debandada mais trágica ocorrida nos últimos 25 anos não só em Meca, mas no mundo, aconteceu a 03 de julho de 1990, quando 1.426 pessoas morreram por asfixia e esmagamento no interior do túnel que liga Meca a Mina.De acordo com as explicações do Ministério do Interior saudita, na ponte que conduz ao túnel aglomeraram-se 50.000 peregrinos, cinco vezes a sua capacidade. Uma falha no ar condicionado ocasionou os primeiros desmaios por asfixia e a consequente debandada.Desde então, já ocorreram outros incidentes, como em 1994, quando morreram 270 peregrinos numa debandada em Mina, sendo que outras 559 pessoas morreram por outros motivos, como insolação e problemas de saúde.Em abril de 1998, morreram 118 peregrinos numa debandada ocorrida no último dia da peregrinação ritual muçulmana do "Hach", em Meca e a 05 de março de 2001, morreram 35 peregrinos numa debandada durante a "lapidação do diabo", que põe fim à peregrinação anual.Outras 14 pessoas morreram em 11 de fevereiro de 2003, durante a "lapidação do diabo" em Mina e a 01 de fevereiro de 2004, morreram 251 peregrinos, entre os quais crianças e idosos, esmagados no mesmo ritual.Em 2006, a 12 de janeiro, morreram 363 peregrinos e 289 ficaram feridos numa debandada na ponte de Meca.Além destas tragédias, Meca tem sofrido com outros eventos que provocaram a morte de peregrinos, como em dezembro de 1975, em que pelo menos 200 peregrinos morreram em um grande incêndio num acampamento, mesma causa da morte de outras 343 pessoas num incêndio em abril de 1997.Em 31 de julho de 1987, morreram 402 pessoas num confronto entre fiéis xiitas iranianos que participavam na peregrinação com as forças de segurança
dn
"Se os peregrinos tivessem seguido as indicações, teríamos podido evitar este género de acidente", declarou Khaled al-Faleh à televisão pública El-Ekhbariya, depois de se ter deslocado ao local da tragédia, a pior a enlutar a peregrinação anual muçulmana nos últimos 25 anos."Numerosos peregrinos movimentam-se sem respeitar os horários" determinados pelos responsáveis da gestão dos ritos, disse o ministro, adiantando ser essa "a razão principal deste tipo de incidente".Al-Faleh referiu que os seus serviços estão mobilizados para socorrer e tratar os feridos e prometeu uma investigação ao sucedido "rápida e transparente".A tragédia
Pelo menos 717 peregrinos morreram esmagados esta quinta-feira no vale Mina, numa debandada que acabou em tragédia, junto a Meca, na Arábia Saudita. Há ainda 805 feridos. Os números ainda são provisórios.Um porta-voz do Departamento de Defesa Civil disse, citado pelo El País, que a debandada se deveu a uma disputa que irrompeu às 9. da manhã quando os peregrinos se dirigiam a Jamarat, uma estrutura com vários níveis a partir da qual os fiéis apedrejam simbolicamente o diabo. De acordo com um comunicado, a debandada fez com que muitos caíssem e acabassem esmagados por outros.
De acordo com a Defesa Civil, estão a decorrer as operações de socorro e seis das suas equipas estão no terreno a prestar os primeiros cuidados aos feridos e a direcionar o fluxo de peregrinos para "rotas alternativas".Até ao momento, não foram adiantadas razões para a debandada em Mina, onde foram realizadas obras nos últimos anos para facilitar o movimento dos peregrinos.Em janeiro de 2006, 364 peregrinos morreram numa debandada na mesma zona.No primeiro dia da festa de Adha, perto de dois milhões de peregrinos, segundo estatísticas divulgadas na quarta-feira, começaram hoje o ritual de apedrejamento de Santanás, no vale de Mina, no oeste da Arábia Saudita.O ritual consiste em atirar sete pedras no primeiro dia do Eid al-Adha contra uma grande coluna que representa o Diabo e outras 21 no dia seguinte ou nos dois dias seguintes contra as três colunas (grande, média e pequena).A peregrinação está entre os cinco pilares do islamismo e todos os muçulmanos deverão realizá-la pelo menos uma vez na vida.É o caso mais grave desde 1990A 11 de setembro, 107 pessoas morreram e outras centenas ficaram feridas quando uma grua caiu no interior da Grande Mesquita de Meca.A maioria das tragédias sofridas durante a peregrinação, considerada como um dos cinco pilares do Islão (além da profissão de fé, do jejum no mês do Ramadão, do pagamento de esmola e da oração), aconteceu coincidentemente com o ritual de "apedrejamento do diabo", que concentra grandes aglomerações humanas.A partir do terceiro dia de peregrinação, milhões de fiéis muçulmanos que participam nela, começam a dirigir-se à zona de Mina, a 10 quilómetros a leste de Meca, para lançar pedras contra três colunas que representam as tentações do demónio.A debandada mais trágica ocorrida nos últimos 25 anos não só em Meca, mas no mundo, aconteceu a 03 de julho de 1990, quando 1.426 pessoas morreram por asfixia e esmagamento no interior do túnel que liga Meca a Mina.De acordo com as explicações do Ministério do Interior saudita, na ponte que conduz ao túnel aglomeraram-se 50.000 peregrinos, cinco vezes a sua capacidade. Uma falha no ar condicionado ocasionou os primeiros desmaios por asfixia e a consequente debandada.Desde então, já ocorreram outros incidentes, como em 1994, quando morreram 270 peregrinos numa debandada em Mina, sendo que outras 559 pessoas morreram por outros motivos, como insolação e problemas de saúde.Em abril de 1998, morreram 118 peregrinos numa debandada ocorrida no último dia da peregrinação ritual muçulmana do "Hach", em Meca e a 05 de março de 2001, morreram 35 peregrinos numa debandada durante a "lapidação do diabo", que põe fim à peregrinação anual.Outras 14 pessoas morreram em 11 de fevereiro de 2003, durante a "lapidação do diabo" em Mina e a 01 de fevereiro de 2004, morreram 251 peregrinos, entre os quais crianças e idosos, esmagados no mesmo ritual.Em 2006, a 12 de janeiro, morreram 363 peregrinos e 289 ficaram feridos numa debandada na ponte de Meca.Além destas tragédias, Meca tem sofrido com outros eventos que provocaram a morte de peregrinos, como em dezembro de 1975, em que pelo menos 200 peregrinos morreram em um grande incêndio num acampamento, mesma causa da morte de outras 343 pessoas num incêndio em abril de 1997.Em 31 de julho de 1987, morreram 402 pessoas num confronto entre fiéis xiitas iranianos que participavam na peregrinação com as forças de segurança
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