kokas
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[h=2]Carlos Santos Silva justifica milhões que recebeu nas suas contas na Suíça.
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O Observador teve acesso à versão que Carlos Santos Silva apresentou em tribunal para justificar os 23 milhões de euros que conseguiu reunir em contas na Union de Banques Suisses (UBS) de Zurique, entre 2007 e 2010, e que transferiu para Portugal ao abrigo do Regime Excecional de Regularização Tributária.
Engenheiro de profissão, o amigo de Sócrates, pode, no entanto, agradecer à sua capacidade como ‘problem solver’ os muitos milhões que terá amealhado. Pelo menos segundo a sua versão… que não é acatada pelo Ministério Público nem pelo Tribunal Central de Investigação Criminal.
nm
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O Observador teve acesso à versão que Carlos Santos Silva apresentou em tribunal para justificar os 23 milhões de euros que conseguiu reunir em contas na Union de Banques Suisses (UBS) de Zurique, entre 2007 e 2010, e que transferiu para Portugal ao abrigo do Regime Excecional de Regularização Tributária.
Engenheiro de profissão, o amigo de Sócrates, pode, no entanto, agradecer à sua capacidade como ‘problem solver’ os muitos milhões que terá amealhado. Pelo menos segundo a sua versão… que não é acatada pelo Ministério Público nem pelo Tribunal Central de Investigação Criminal.
Carlos Santos Silva alega que além da sua colaboração com o Grupo Lena enquanto titular de órgãos sociais e de prestação de serviços, deslocou-se muitas vezes em missões internacionais para Marrocos, Argélia, Líbia e Roménia. Em causa estão, por exemplo, construções no aeroporto internacional de Otopeni e uma construção de dois troços numa autoestrada em Marrocos, para um projeto dos irmãos Barroca.
Foi graças a essas viagens que terá conseguido reunir 14 a 15 milhões de euros nas suas contas suíças em nome de diversas sociedades sediadas em paraísos fiscais.
O Ministério Público, porém, 'não vai na conversa' do empresário porque põe em causa os valores recebidos tendo em conta que em alguns casos não conseguiu resolver os problemas para os quais tinha sido chamado e porque, ao contrário do que alega, ser remunerado por serviços que não cumpriu contraria as mais elementares práticas do comércio.
nm