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Forças de segurança ameaçam fazer greve de zelo

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GF Prata
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Uma moção de alerta para que o primeiro-ministro aceite uma reunião com os representantes das forças de segurança do país.

Foi este o propósito do encontro nacional organizado pela Comissão Coordenadora Permanente dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança (CCP).

A reunião geral dos representantes da GNR, PSP, ASAE, SEF, Polícia Marítima e Guardas Prisionais decorreu esta tarde, num auditório da rua D. Carlos I, a poucos metros da residência oficial do primeiro-ministro, onde a CCP entregará a moção ainda esta semana ao chefe do governo.

Ao i, o secretário nacional da Comissão explicou que o documento serve como último recurso antes de as forças de segurança partirem para outras acções de protesto. “O que está em causa é a segurança pública”, explica Paulo Rodrigues. “Na semana passada já alertámos os grupos parlamentares para o facto de as medidas de austeridade prejudicarem a segurança. Exigimos ao primeiro-ministro uma reunião porque estamos preocupados com as condições dos funcionários e do funcionamento da segurança no país.”

O secretário-geral dos sindicatos de segurança diz que a preocupação dos agentes é uma que se tem vindo a agravar, “com os desinvestimentos na área ao longo dos anos”, mas culmina com o Orçamento do Estado para 2011, que foi ontem aprovado na generalidade. “Já partimos com um défice de 86 milhões de euros, o que quer dizer que em Novembro, Dezembro, já não vai haver dinheiro para as despesas correntes”, diz Rodrigues, enquanto esclarece: “Sei que acabará por haver porque eles cativam uma verba de despesa corrente para fazer face a isso, mas como a verba já é tão curta, a polícia pode mesmo parar no próximo semestre por falta de equipamentos e de salários.

In Noticias Juridicas
 
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