billshcot
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Mais dinheiro para a cultura e a contratação de quase 600 enfermeiros, foram as informações divulgadas supostamente de endereços oficiais.
O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros negou na segunda-feira que o Governo esteja sob ataque informático, esclarecendo que os comunicados falsos enviados a partir de emails oficiais têm origem na apropriação indevida dos endereços eletrónicos.
Um endereço eletrónico oficial do Secretaria de Estado da Cultura foi usado na segunda-feira para distribuir um comunicado falso a dar conta da alocação de mais verbas para apoios às artes, e um endereço oficial da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte foi utilizado para veicular um comunicado falso a dar conta da
contratação de 600 enfermeiros.
À Agência Lusa, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, esclareceu que a situação teve origem no recurso a um 'fake mail', um email falso que permite enviar correios como se estes tivessem origem em endereços válidos.
O 'fake mail', adiantou, terá sido enviado a partir de um servidor alojado na República Checa. De acordo com o secretário de Estado, a Polícia Judiciária vai ser
posta ao corrente da situação durante o dia de hoje e "haverá provavelmente lugar à apresentação de uma queixa por apropriação indevida de endereço de email".
Marques Guedes adiantou ainda que são de esperar ao longo do dia de hoje mais esclarecimentos sobre este assunto. O documento enviado a partir do endereço eletrónico gabinete.sec@sec.gov.pt dava conta de que a Secretaria de Estado da Cultura ia disponibilizar, para a área cultural e artística, uma parte das verbas que o Orçamento do Estado tinha retirado das fundações.
"O Orçamento de [sic] Estado de 2013 que previa uma redução dos apoios financeiros a Fundações e Entidades para cerca de metade, ou seja, sensivelmente entre 150 a 200 milhões de euros, vai disponibilizar uma parcela dessa verba para ser agora aplicada no mesmo sector", afirmava o documento enviado à Lusa e a outros órgãos de comunicação social.
Segundo o falso comunicado divulgado na segunda-feira, esta decisão resultava "da 7.ª avaliação do Fundo Monetário Internacional, decorrida nos últimos dois meses, e em concordância com a opinião emitida pelo governador do Banco de Portugal" e, nesse sentido, "o Estado Português" decidia então "reavaliar as verbas a serem aplicadas na área da cultura e da sua produção", afirmava o documento.
No caso do email falso enviado em nome da ARS do Norte (ARS-N), o texto anunciava que que se encontrava "encerrado" o processo de contratação de 569 enfermeiros para exercerem funções nos cuidados de saúde primários na região.
Na sequência desse falso comunicado a ARS-N garante que não emitiu o comunicado que lhe foi atribuído, relacionado com a contratação de quase 600 enfermeiros, e afirmou que vai investigar se houve violação do seu sistema informático.
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O secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros negou na segunda-feira que o Governo esteja sob ataque informático, esclarecendo que os comunicados falsos enviados a partir de emails oficiais têm origem na apropriação indevida dos endereços eletrónicos.
Um endereço eletrónico oficial do Secretaria de Estado da Cultura foi usado na segunda-feira para distribuir um comunicado falso a dar conta da alocação de mais verbas para apoios às artes, e um endereço oficial da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte foi utilizado para veicular um comunicado falso a dar conta da
contratação de 600 enfermeiros.
À Agência Lusa, o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, esclareceu que a situação teve origem no recurso a um 'fake mail', um email falso que permite enviar correios como se estes tivessem origem em endereços válidos.
O 'fake mail', adiantou, terá sido enviado a partir de um servidor alojado na República Checa. De acordo com o secretário de Estado, a Polícia Judiciária vai ser
posta ao corrente da situação durante o dia de hoje e "haverá provavelmente lugar à apresentação de uma queixa por apropriação indevida de endereço de email".
Marques Guedes adiantou ainda que são de esperar ao longo do dia de hoje mais esclarecimentos sobre este assunto. O documento enviado a partir do endereço eletrónico gabinete.sec@sec.gov.pt dava conta de que a Secretaria de Estado da Cultura ia disponibilizar, para a área cultural e artística, uma parte das verbas que o Orçamento do Estado tinha retirado das fundações.
"O Orçamento de [sic] Estado de 2013 que previa uma redução dos apoios financeiros a Fundações e Entidades para cerca de metade, ou seja, sensivelmente entre 150 a 200 milhões de euros, vai disponibilizar uma parcela dessa verba para ser agora aplicada no mesmo sector", afirmava o documento enviado à Lusa e a outros órgãos de comunicação social.
Segundo o falso comunicado divulgado na segunda-feira, esta decisão resultava "da 7.ª avaliação do Fundo Monetário Internacional, decorrida nos últimos dois meses, e em concordância com a opinião emitida pelo governador do Banco de Portugal" e, nesse sentido, "o Estado Português" decidia então "reavaliar as verbas a serem aplicadas na área da cultura e da sua produção", afirmava o documento.
No caso do email falso enviado em nome da ARS do Norte (ARS-N), o texto anunciava que que se encontrava "encerrado" o processo de contratação de 569 enfermeiros para exercerem funções nos cuidados de saúde primários na região.
Na sequência desse falso comunicado a ARS-N garante que não emitiu o comunicado que lhe foi atribuído, relacionado com a contratação de quase 600 enfermeiros, e afirmou que vai investigar se houve violação do seu sistema informático.
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