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billshcot

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Formas resistentes de distribuição de energia discutidas em simpósio internacional .

Apresentar o actual “estado da arte no domínio das micro-redes”, e de forma mais abrangente das redes eléctricas inteligentes, é o objectivo da reunião científica e técnica que decorre hoje e amanhã em Évora e que reúne mais de 125 especialitas. A 8ª Edição do Simpósio sobre micro-redes do Lawrence Berkeley National Laboratory é organizada pelo INESC Porto.

Em conversa com o «Ciência Hoje», João Peças Lopes, director deste instituto, explica que as micro-redes têm tido uma projecção crescente, muito devido à sua capacidade de “sobreviver a catástrofes naturais”.

“As micro-redes são redes de distribuição de baixa tensão que podem suportar micro-geração e com capacidade de armazenamento”. Principalmente “depois do desastre de Fukushima” começou a apostar-se mais neste tipo de soluções.

Esta tecnologia tem capacidade de produção e é capaz de sobreviver a catástrofes naturais. “As redes não deixam de funcionar pois são robustas e resilientes”. Devido à sua capacidade de distribuição, as micro-redes têm sido alvo de muita investigação. “Ao nível local, é necessário desenvolver esta técnica”, principalmente no ponto de armazenamento de energia.

O encerramento do simpósio será marcado por uma visita ao InovCity em Évora, um projecto-piloto que conta com 33 mil clientes. O InovCity quer ser uma montra do papel pioneiro que Portugal está a ter na revolução energética a nível mundial.

O InovCity apresenta soluções de microprodução e mobilidade elétrica, tendo por isso mesmo sido escolhido para marcar o encerramento do simpósio.

A realização deste encontro assinala o reconhecimento internacional do papel da indústria e do I&D nacional na adaptação da distribuição de electricidade às novas necessidades do mercado aos novos paradigmas tecnológicos da exploração de microgeração renovável.


João Peças Lopes, director do INESC-Porto
 
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