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França acaba com venda livre de antigripais
Medida aplica-se a medicamentos com pseudoefedrina, devido ao risco de enfarte e AVC.
A agência francesa do medicamento (ANSM) proibiu a venda livre de oito medicamentos com pseudoefedrina utilizados para tratamento de gripes e constipações, sobretudo para descongestionar o nariz, e que passam a estar sujeitos a receita médica.
Em causa está “o caráter benigno destas doenças” e o facto de a pseudoefedrina acarretar “risco de AVC e ataque cardíaco”. Em Portugal, há 10 medicamentos com pseudoefedrina de venda livre: Actifed (comprimido), Actifed (xarope), Aspirina Complex (granulado para suspensão oral), Aerinaze, Cegrinaso, Claridon, Dinaxil, Grinhals, Holsigrip e Sinutab II (estes sete em comprimido).
O Infarmed recomendou em janeiro que “os medicamentos contendo pseudoefedrina não devem ser utilizados em doentes com hipertensão arterial grave ou não controlada, com doença renal aguda ou crónica grave ou insuficiência renal”. E admitia “o risco de acontecimentos cardiovasculares ou isquémicos”, embora não haja notificação de “casos fatais”. Questionado agora se poderá seguir o exemplo francês, o Infarmed não respondeu.
A decisão francesa vai contra a Agência Europeia do Medicamento. Para Luís Duarte Costa, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, “a pseudoefedrina tem um benefício curto e um risco alto”.
PORMENORES
RISCOS
Infarmed admitiu riscos de “síndrome de encefalopatia posterior reversível e síndrome de vasoconstrição cerebral reversível”.
SINTOMAS
Infarmed aconselhou a parar tratamento em caso de dor de cabeça súbita e intensa ou tipo trovão, náuseas, vómitos, convulsões e distúrbios visuais.
260 casos
Na última semana os laboratórios reportaram 260 casos positivos de vírus da gripe, número mais alto da época de vigilância.
Correio da Manhã

Medida aplica-se a medicamentos com pseudoefedrina, devido ao risco de enfarte e AVC.
A agência francesa do medicamento (ANSM) proibiu a venda livre de oito medicamentos com pseudoefedrina utilizados para tratamento de gripes e constipações, sobretudo para descongestionar o nariz, e que passam a estar sujeitos a receita médica.
Em causa está “o caráter benigno destas doenças” e o facto de a pseudoefedrina acarretar “risco de AVC e ataque cardíaco”. Em Portugal, há 10 medicamentos com pseudoefedrina de venda livre: Actifed (comprimido), Actifed (xarope), Aspirina Complex (granulado para suspensão oral), Aerinaze, Cegrinaso, Claridon, Dinaxil, Grinhals, Holsigrip e Sinutab II (estes sete em comprimido).
O Infarmed recomendou em janeiro que “os medicamentos contendo pseudoefedrina não devem ser utilizados em doentes com hipertensão arterial grave ou não controlada, com doença renal aguda ou crónica grave ou insuficiência renal”. E admitia “o risco de acontecimentos cardiovasculares ou isquémicos”, embora não haja notificação de “casos fatais”. Questionado agora se poderá seguir o exemplo francês, o Infarmed não respondeu.
A decisão francesa vai contra a Agência Europeia do Medicamento. Para Luís Duarte Costa, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, “a pseudoefedrina tem um benefício curto e um risco alto”.
PORMENORES
RISCOS
Infarmed admitiu riscos de “síndrome de encefalopatia posterior reversível e síndrome de vasoconstrição cerebral reversível”.
SINTOMAS
Infarmed aconselhou a parar tratamento em caso de dor de cabeça súbita e intensa ou tipo trovão, náuseas, vómitos, convulsões e distúrbios visuais.
260 casos
Na última semana os laboratórios reportaram 260 casos positivos de vírus da gripe, número mais alto da época de vigilância.
Correio da Manhã