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Lisboa, 16 Fev (Lusa) - Advogados de 40 sociedades de 20 países reúnem-se terça-feira, em Madrid, para delinear uma estratégia comum de defesa dos milhões de afectados pela fraude Madoff, incluindo alguns portugueses, adiantou á agência Lusa a firma espanhola Cremades e Calvo-Sotelo.
Entre os investidores particulares que já procuraram o apoio deste escritório de advogados "há alguns portugueses" e de estes "alguns clientes do Santander e do Banco Espírito Santo", disse hoje à agência Lusa Miguel Larios, da firma espanhola, que promove a reunião.
"Os bancos em si são também vítimas, também eles perderam muitos investimentos (...) o nosso objectivo não é entrar em batalhas legais com os bancos e sociedades gestoras de investimentos, mas sim dar os melhores conselhos legais", garante o sócio da Cremades e Calvo-Sotelo.
"Um dos objectivos da reunião de terça-feira é precisamente promover, nos casos que caiba, a promoção de acordos extrajudiciais entre os afectados e as instituições financeiras", sublinhou Miguel Larios nas declarações á agência Lusa.
Em Portugal, "há muitos individuais com poupanças de 200 e 300 mil euros que podem ter perdido tudo", adiantou à agência Lusa Luís Nobre Guedes, sócio nacional da Cremades & Calvo-Sotelo e que vai estar na reunião de terça-feira.
"Diminuto, comparando com outros países, ainda assim o valor investido em fundos ou derivados dos fundos Madoff por investidores portugueses, particulares e institucionais, é cerca de 100 milhões de euros", referiu Nobre Guedes, que se refugia no segredo profissional e não divulga o número de representados que já tem neste caso.
A Cremades e Calvo-Sotelo não divulga o número de prejudicados, sejam investidores individuais ou institucionais, que já os contactou, mas "estima que haja em todo o mundo mais de três milhões de vítimas".
Outro dos objectivos da "aliança" que se pretende criar a partir do encontro de trabalho de terça-feira é, por isso, "reunir o maior número de afectados para alcançar uma maior força negociadora".
Está confirmada a presença de 40 sociedades de advogados de 20 países e diferentes jurisdições e outro desafio é "saber que acções são possíveis" em cada jurisdição, adiantou Nobre Guedes.
A assessoria a dar é diferente conforme as jurisdições e se a Calvo-Sotelo já conseguiu uma acção conjunta intentada nos Estados Unidos em nome de um conjunto de investidores, porque os investimentos nesses casos foram feitos por sociedades financeiras com base em Maiami, há que ver se isso é possível noutras jurisdições e quais, explicou Miguel Larios, á agência Lusa.
A fraude admitida por Bernard Madoff, detido pelas autoridades norte-americanas, é a maior burla financeira de sempre, ascendendo a pelo menos 50 mil milhões de dólares.
ANP.
@ LUSA
Entre os investidores particulares que já procuraram o apoio deste escritório de advogados "há alguns portugueses" e de estes "alguns clientes do Santander e do Banco Espírito Santo", disse hoje à agência Lusa Miguel Larios, da firma espanhola, que promove a reunião.
"Os bancos em si são também vítimas, também eles perderam muitos investimentos (...) o nosso objectivo não é entrar em batalhas legais com os bancos e sociedades gestoras de investimentos, mas sim dar os melhores conselhos legais", garante o sócio da Cremades e Calvo-Sotelo.
"Um dos objectivos da reunião de terça-feira é precisamente promover, nos casos que caiba, a promoção de acordos extrajudiciais entre os afectados e as instituições financeiras", sublinhou Miguel Larios nas declarações á agência Lusa.
Em Portugal, "há muitos individuais com poupanças de 200 e 300 mil euros que podem ter perdido tudo", adiantou à agência Lusa Luís Nobre Guedes, sócio nacional da Cremades & Calvo-Sotelo e que vai estar na reunião de terça-feira.
"Diminuto, comparando com outros países, ainda assim o valor investido em fundos ou derivados dos fundos Madoff por investidores portugueses, particulares e institucionais, é cerca de 100 milhões de euros", referiu Nobre Guedes, que se refugia no segredo profissional e não divulga o número de representados que já tem neste caso.
A Cremades e Calvo-Sotelo não divulga o número de prejudicados, sejam investidores individuais ou institucionais, que já os contactou, mas "estima que haja em todo o mundo mais de três milhões de vítimas".
Outro dos objectivos da "aliança" que se pretende criar a partir do encontro de trabalho de terça-feira é, por isso, "reunir o maior número de afectados para alcançar uma maior força negociadora".
Está confirmada a presença de 40 sociedades de advogados de 20 países e diferentes jurisdições e outro desafio é "saber que acções são possíveis" em cada jurisdição, adiantou Nobre Guedes.
A assessoria a dar é diferente conforme as jurisdições e se a Calvo-Sotelo já conseguiu uma acção conjunta intentada nos Estados Unidos em nome de um conjunto de investidores, porque os investimentos nesses casos foram feitos por sociedades financeiras com base em Maiami, há que ver se isso é possível noutras jurisdições e quais, explicou Miguel Larios, á agência Lusa.
A fraude admitida por Bernard Madoff, detido pelas autoridades norte-americanas, é a maior burla financeira de sempre, ascendendo a pelo menos 50 mil milhões de dólares.
ANP.
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