billshcot
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A empresa Google apresentou esta quinta-feira, através do seu serviço Google Street View, imagens da cidade japonesa de Namie que permanece abandonada desde 2011, na sequência do tsunami que atingiu a central nuclear de Fukushima.
O Street View, um projecto que possibilita a visualização de ruas e estradas através do serviço de mapas, permite às pessoas visitarem as ruas da cidade de Namie, metade das quais se encontram dentro do perímetro de acesso proibido, limitado a 20 quilómetros da central nuclear que foi destruída pelo tsunami em 2011.
As imagens transmitidas são de uma zona muito poluída da cidade, onde os moradores não estão autorizados a entrar, disse um polícia da cidade à agência France Press.
"A cidade pediu a aprovação especial para a equipa da empresa Google entrar na área", disse o polícia.
"A equipa usou equipamentos de protecção e ficou dentro do carro durante as filmagens”, referiu.
O presidente da cidade japonesa, Tamotsu Baba, que solicitou à empresa americana para fotografar o local, pretende que o mundo observe a “cidade fantasma” e quer que os habitantes possam visualizar virtualmente a localidade onde viviam, à qual não sabem se poderão retornar algum dia.
"O mundo está a avançar para o futuro após a tragédia (...), no entanto, o tempo parou na cidade de Namie," disse hoje o presidente no blog do site da Google japonês.
"Espero que estas visitas virtuais mostrem às pessoas das próximas gerações o que o grande terramoto e o desastre nuclear causaram", afirmou Baba.
“Nós precisamos de muitos anos e da cooperação de muitas pessoas para levantar-nos de novo da crise nuclear. Nós nunca desistiremos de ajudar a nossa cidade”, referiu.
Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas devido à catástrofe nuclear, a maior tragédia a que o mundo assistiu desde o desastre de 1986 em Chernobyl.
Algumas partes da cidade ficaram submersas pelo tsunami de 11 de Março de 2011.
As casas e outros edifícios, que foram destruídos pelas ondas, podem ser observados quando os visitantes clicam nas imagens panorâmicas no site de mapas.
A tragédia matou cerca de 19 mil pessoas, incluindo os corpos que ainda não foram descobertos.
"Dois anos depois do desastre, ainda não podemos caminhar livremente em Namie", afirmou o presidente.
"Muitas pessoas que viviam na cidade afirmam que querem ver o estado em que a sua cidade natal se encontra agora”, disse.
"Tenho a certeza de que muitas pessoas de todo o mundo vão querer ver a catástrofe que um acidente nuclear pode causar”, acrescentou.
Segundo os registos médicos, o efeito directo das radiações não foi a causa de morte, mas os cientistas alertam que algumas zonas podem permanecer contaminadas durante décadas, enquanto as áreas mais poluídas podem ser inabitáveis para sempre.
Além de ser possível visualizar a cidade japonesa através do serviço Street View, a partir de segunda-feira será permitido, por um curto período de tempo, a entrada numa pequena zona da cidade, já que grande parte da área permanece altamente contaminada e espera-se que seja inabitável durante anos.
A visita virtual da cidade Namie pode ser realizada através do site de mapas hxxp://goo.gl/VbxDY.
nmt
O Street View, um projecto que possibilita a visualização de ruas e estradas através do serviço de mapas, permite às pessoas visitarem as ruas da cidade de Namie, metade das quais se encontram dentro do perímetro de acesso proibido, limitado a 20 quilómetros da central nuclear que foi destruída pelo tsunami em 2011.
As imagens transmitidas são de uma zona muito poluída da cidade, onde os moradores não estão autorizados a entrar, disse um polícia da cidade à agência France Press.
"A cidade pediu a aprovação especial para a equipa da empresa Google entrar na área", disse o polícia.
"A equipa usou equipamentos de protecção e ficou dentro do carro durante as filmagens”, referiu.
O presidente da cidade japonesa, Tamotsu Baba, que solicitou à empresa americana para fotografar o local, pretende que o mundo observe a “cidade fantasma” e quer que os habitantes possam visualizar virtualmente a localidade onde viviam, à qual não sabem se poderão retornar algum dia.
"O mundo está a avançar para o futuro após a tragédia (...), no entanto, o tempo parou na cidade de Namie," disse hoje o presidente no blog do site da Google japonês.
"Espero que estas visitas virtuais mostrem às pessoas das próximas gerações o que o grande terramoto e o desastre nuclear causaram", afirmou Baba.
“Nós precisamos de muitos anos e da cooperação de muitas pessoas para levantar-nos de novo da crise nuclear. Nós nunca desistiremos de ajudar a nossa cidade”, referiu.
Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas devido à catástrofe nuclear, a maior tragédia a que o mundo assistiu desde o desastre de 1986 em Chernobyl.
Algumas partes da cidade ficaram submersas pelo tsunami de 11 de Março de 2011.
As casas e outros edifícios, que foram destruídos pelas ondas, podem ser observados quando os visitantes clicam nas imagens panorâmicas no site de mapas.
A tragédia matou cerca de 19 mil pessoas, incluindo os corpos que ainda não foram descobertos.
"Dois anos depois do desastre, ainda não podemos caminhar livremente em Namie", afirmou o presidente.
"Muitas pessoas que viviam na cidade afirmam que querem ver o estado em que a sua cidade natal se encontra agora”, disse.
"Tenho a certeza de que muitas pessoas de todo o mundo vão querer ver a catástrofe que um acidente nuclear pode causar”, acrescentou.
Segundo os registos médicos, o efeito directo das radiações não foi a causa de morte, mas os cientistas alertam que algumas zonas podem permanecer contaminadas durante décadas, enquanto as áreas mais poluídas podem ser inabitáveis para sempre.
Além de ser possível visualizar a cidade japonesa através do serviço Street View, a partir de segunda-feira será permitido, por um curto período de tempo, a entrada numa pequena zona da cidade, já que grande parte da área permanece altamente contaminada e espera-se que seja inabitável durante anos.
A visita virtual da cidade Namie pode ser realizada através do site de mapas hxxp://goo.gl/VbxDY.
nmt