delfimsilva
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O eurodeputado e fundador do BE, Miguel Portas, faleceu hoje por volta das 18:00 no Hospital ZNA Middelheim, em Antuérpia, vítima de doença prolongada, disse à agência Lusa fonte do Bloco de Esquerda.
Miguel de Sacadura Cabral Portas nasceu em Lisboa a 1 de Maio de 1958, filho do arquitecto Nuno Portas e de Helena de Sacadura Cabral, economista e jornalista. Irmão de Paulo Portas, presidente do CDS-PP e ministro dos Negócios Estrangeiros; meio-irmão de Catarina Portas, jornalista e empresária. É também sobrinho-neto do aviador Sacadura Cabral.
Miguel Portas licenciou-se em Economia, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1986. Dedicou-se ao jornalismo, tendo dirigido, em 1986, a revista cultural Contraste. Posteriormente, ingressou no semanário Expresso, entre 1988 e 1994. Dirigiu ainda o semanário Já (1995), foi repórter da revista Vida Mundial (1998-1999), além de cronista no Diário de Notícias (200-2006) e no semanário Sol (desde 2008).
Detido pela PIDE aos 15 anos, pela participação no Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa, aderiu à União dos Estudantes Comunistas do PCP (1973), chegando à Comissão Central um ano depois.
Presidiu à Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e coordenou o Secretariado da Reunião Inter-Associações. Abandonou o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do partido desencadeado pela Perestroika. Entre 1990 e 1991 foi assessor do presidente da Câmara Municipal de Lisboa para as questões culturais e urbanísticas. Foi um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, dissolvida dois anos depois.
Em 1994 criou a Política XXI, que agrupava membros da Plataforma de Esquerda, do MDP e independentes das manifestações contra as propinas no ensino superior. A Política XXI foi uma das formações, juntamente com PSR, UDP e independentes, que deu origem ao Bloco de Esquerda, em 1999. No BE foi cabeça de lista às eleições europeias, em 1999, obtendo 1.74% dos votos e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, em 2001. Foi eleito ao Parlamento Europeu, em 2004, com 4.92% e reeleito, em 2009, com 10.73%.
Era membro da Comissão de Orçamento e vice-presidente da Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social.
Miguel de Sacadura Cabral Portas nasceu em Lisboa a 1 de Maio de 1958, filho do arquitecto Nuno Portas e de Helena de Sacadura Cabral, economista e jornalista. Irmão de Paulo Portas, presidente do CDS-PP e ministro dos Negócios Estrangeiros; meio-irmão de Catarina Portas, jornalista e empresária. É também sobrinho-neto do aviador Sacadura Cabral.
Miguel Portas licenciou-se em Economia, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1986. Dedicou-se ao jornalismo, tendo dirigido, em 1986, a revista cultural Contraste. Posteriormente, ingressou no semanário Expresso, entre 1988 e 1994. Dirigiu ainda o semanário Já (1995), foi repórter da revista Vida Mundial (1998-1999), além de cronista no Diário de Notícias (200-2006) e no semanário Sol (desde 2008).
Detido pela PIDE aos 15 anos, pela participação no Movimento Associativo dos Estudantes do Ensino Secundário de Lisboa, aderiu à União dos Estudantes Comunistas do PCP (1973), chegando à Comissão Central um ano depois.
Presidiu à Associação de Estudantes do Instituto Superior de Economia e coordenou o Secretariado da Reunião Inter-Associações. Abandonou o PCP em 1989, na sequência do primeiro processo de expulsões do partido desencadeado pela Perestroika. Entre 1990 e 1991 foi assessor do presidente da Câmara Municipal de Lisboa para as questões culturais e urbanísticas. Foi um dos fundadores da Plataforma de Esquerda, dissolvida dois anos depois.
Em 1994 criou a Política XXI, que agrupava membros da Plataforma de Esquerda, do MDP e independentes das manifestações contra as propinas no ensino superior. A Política XXI foi uma das formações, juntamente com PSR, UDP e independentes, que deu origem ao Bloco de Esquerda, em 1999. No BE foi cabeça de lista às eleições europeias, em 1999, obtendo 1.74% dos votos e candidato à Câmara Municipal de Lisboa, em 2001. Foi eleito ao Parlamento Europeu, em 2004, com 4.92% e reeleito, em 2009, com 10.73%.
Era membro da Comissão de Orçamento e vice-presidente da Comissão Especial do Parlamento Europeu para a Crise Financeira, Económica e Social.