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GF Ouro
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Calaram-se quando chegou a hora de se defender das acusações. Antes, durante a sessão, o comportamento da maior parte dos 45 arguidos foi outro: riram muito, brincaram entre eles, largaram piadas de gozo.
Ao todo, contaram-se cerca de 150 pessoas na sala da 2ª Vara do Tribunal de S. João Novo, no Porto. Entre responsáveis judiciais, acusados, advogados, polícias, jornalistas e assistência. O julgamento do megaprocesso Pegasus, referente a cerca de 130 casos de assaltos a residências e "carjacking" no Norte, começou, ontem, sob fortes medidas de segurança. Sem incidentes, apenas com pequenos atrtitos, sanados no momento.
Ainda sem o depoimento de testemunhas, a sessão ficou-se pela demorada identificação dos arguidos, quase todos jovens da zona do Grande Porto e com ligações ao designado "gangue da Lapa". Estiveram presentes 45, faltaram sete e três serão julgados em separado porque o tribunal não os conseguiu notificar.
Os réus limitaram-se a confirmar os nomes, residências e outros processos que têm pendentes. Nesta última questão, surgiram algumas dúvidas: "Não sei ao certo. Dois ou três....", disseram alguns. Por outro lado, a maior parte negou as alcunhas que lhe são atribuídas, apesar das referências reunidas na investigação, que envolveu escutas telefónicas.
O clima de diversão entre os jovens foi permanente. Dentro da sala houve gargalhadas, cumprimentos calorosos, reacções insolentes. As profissões alegadas por alguns dos indivíduos arrancaram risadas e "bocas" de gozo entre outros arguidos, que nunca evidenciaram constrangimento por estar a responder por vários crimes. Ao ser questionados pelo juiz-presidente, Armando Azevedo, sobre a intenção de se pronunciarem a respeito dos factos que lhes são imputados, dois começaram por responder afirmativamente. Mas recuaram logo a seguir, a conselho dos advogados.
De resto, a PSP não facilitou na segurança. Foram destacados cerca de 50 elementos policiais, inclusive do Corpo de Intervenção, que se distribuíram pela entrada do edifício, corredores e sala de audiências. O acesso do público foi condicionado: apenas 30 familiares e amigos puderam assistir ao julgamento. Só no final houve distúrbios, de pequena monta, no café em frente ao tribunal.
Na próxima sessão, agendada para terça-feira, começam a ser ouvidas as testemunhas referentes aos primeiros dez casos imputados ao grupo.
@ JN
Ao todo, contaram-se cerca de 150 pessoas na sala da 2ª Vara do Tribunal de S. João Novo, no Porto. Entre responsáveis judiciais, acusados, advogados, polícias, jornalistas e assistência. O julgamento do megaprocesso Pegasus, referente a cerca de 130 casos de assaltos a residências e "carjacking" no Norte, começou, ontem, sob fortes medidas de segurança. Sem incidentes, apenas com pequenos atrtitos, sanados no momento.
Ainda sem o depoimento de testemunhas, a sessão ficou-se pela demorada identificação dos arguidos, quase todos jovens da zona do Grande Porto e com ligações ao designado "gangue da Lapa". Estiveram presentes 45, faltaram sete e três serão julgados em separado porque o tribunal não os conseguiu notificar.
Os réus limitaram-se a confirmar os nomes, residências e outros processos que têm pendentes. Nesta última questão, surgiram algumas dúvidas: "Não sei ao certo. Dois ou três....", disseram alguns. Por outro lado, a maior parte negou as alcunhas que lhe são atribuídas, apesar das referências reunidas na investigação, que envolveu escutas telefónicas.
O clima de diversão entre os jovens foi permanente. Dentro da sala houve gargalhadas, cumprimentos calorosos, reacções insolentes. As profissões alegadas por alguns dos indivíduos arrancaram risadas e "bocas" de gozo entre outros arguidos, que nunca evidenciaram constrangimento por estar a responder por vários crimes. Ao ser questionados pelo juiz-presidente, Armando Azevedo, sobre a intenção de se pronunciarem a respeito dos factos que lhes são imputados, dois começaram por responder afirmativamente. Mas recuaram logo a seguir, a conselho dos advogados.
De resto, a PSP não facilitou na segurança. Foram destacados cerca de 50 elementos policiais, inclusive do Corpo de Intervenção, que se distribuíram pela entrada do edifício, corredores e sala de audiências. O acesso do público foi condicionado: apenas 30 familiares e amigos puderam assistir ao julgamento. Só no final houve distúrbios, de pequena monta, no café em frente ao tribunal.
Na próxima sessão, agendada para terça-feira, começam a ser ouvidas as testemunhas referentes aos primeiros dez casos imputados ao grupo.
@ JN