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General e ex-alto dirigente do PC Chinês saneado

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O general Xu Caihou em Washington, Outubro de 2009

Um general chinês das altas esferas políticas do país foi expulso do Partido Comunista. Xu Caihou torna-se o mais alto dirigente do partido a ser demitido desde que o Presidente Xi Jinpin iniciou uma campanha anti-corrupção em 2012.
O general, que até ao ano passado assumia a vice-presidência da Comissão Militar Central, órgão nacional que dirige o exército nacional (Exército Popular de Libertação da China), foi oficialmente saneado por corrupção. De acordo com a agência noticiosa Nova China (Xinhua), Caihou terá sido acusado de abuso de poder na promoção de indivíduos que lhe eram próximos e de aceitar subornos. Segundo a britânica BBC, a expulsão do general terá ocorrido depois de um período de vários meses de prisão domiciliária. Agora, o general deverá enfrentar um tribunal marcial. A estação britânica apontava hoje que, segundo os analistas, este pode ser o maior escândalo militar na China dos últimos anos.



Xu Caihou, de 71 anos, foi até 2012 um dos 25 membros do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista (PCC), uma das instâncias políticas mais importantes da China. Caihou torna-se, assim, o mais alto dirigente da hierarquia comunista eliminado pela "limpeza" levada a cabo desde 2012 pelo Presidente Xi Jinping que, em janeiro de 2013, afirmava que a sobrevivência do Partido Comunista estaria a ser ameaçada pela corrupção e prometeu afastar todos os que dela fossem responsáveis, "tigres" ou "moscas".
Três outros importantes membros foram igualmente afastados do Partido Comunista chinês hoje: Jiang Jiemin, ex-dirigente da Comissão de controlo e administração de bens públicos (Sasac), Li Dongsheng, ex-vice-ministro da Segurança Pública e Wang Yongchun, antigo ex-vice-presidente da gigante petrolífera chinesa China National Petroleum Corp (CNPC).
A China tem sido palco de diversos processos de investigação por corrupção a algumas das suas mais distintas figuras. Um dos casos mais mediatizados foi o do ex-dirigente da segurança interna, responsável pela polícia e justiça chinesas até novembro de 2012, e uma das mais importantes figuras políticas do país, Zhou Yongkong, que começou a ser investigado por corrupção em dezembro de 2013. Apesar de não existir qualquer anúncio oficial por parte do regime e o paradeiro de Yongkong não ser conhecido, a imprensa e os analistas têm afirmado que o ex-chefe da segurança interna permanecerá sob investigação, após vários meses em prisão domiciliária.
Depois de Zhou Yongkong, outro escândalo com uma alta figura política foi o que envolveu Su Rong, então vice-presidente da Conferência Política Consultiva do Povo Chinês (CPCPC), demitido das suas funções a 25 de junho por suspeitas de corrupção.



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