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Um militar da GNR de Braga está a ser alvo de um processo disciplinar interno por ter fechado a porta da casa de banho a um superior hierárquico, sem pedir autorização, quando estava sentado na sanita. O caso remonta a maio deste ano e a queixa foi participada pelo tenente André Barreira.
"Se fosse uma militar que estivesse no interior da casa de banho, teria o tenente direito de entrar para desligar uma torneira? Não há direito à privacidade?", questiona João Magalhães, advogado do militar.
Na acusação deduzida do caso, que já é conhecido internamente como ‘o processo da sanita’, o instrutor relata que o tenente interpelou o arguido devido ao "barulho bastante audível e incomodativo proveniente da canalização da casa de banho, localizada dentro do quarto" do militar, por ter a água a correr para que aquecesse.
O queixoso "deu ordem para que fizesse ceder o ruído e o arguido referiu num tom de gozo e conflituante ‘não dá, meu tenente’". Depois de ter dito que iria entrar no quarto, o militar fechou a porta à chave, "sem pedir qualquer autorização ao oficial".
A GNR entende que o arguido violou o dever de obediência, sendo uma infração grave, bem como violou o dever de correção.
Questionado pelo CM, o coronel Paulo Soares, comandante da GNR de Braga, referiu que "temos regras de conduta e nunca deixaremos de exercer as nossas competências disciplinares".
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