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Golpe de 100 mil euros na Câmara de Cinfães com falsas obras
Seis arguidos e uma empresa acusados de peculato e falsificação de documento.
Uma antiga chefe de divisão de planeamento e gestão urbanística e obras particulares da Câmara de Cinfães é suspeita de lesar a autarquia em quase 100 mil euros por trabalhos que foram pagos, mas não executados, no âmbito de uma grande empreitada nos espaços envolventes à biblioteca e ao auditório municipal, entre 2009 e 2013. A arguida, que é agora técnica superior da divisão de gestão urbanística da Câmara de Águeda, terá agido em comunhão de esforços com outros cinco arguidos, que estão a ser julgados no Tribunal de Viseu por peculato e falsificação de documento, assim como a empresa de construção civil que ficou com a obra, avaliada em mais de 1 milhão e 600 mil euros.
“Todos decidiram declarar falsamente, em autos de medição, a realização de obras contratadas e não realizadas por forma a apropriarem-se dos valores inerentes a tais obras não efetuadas aquando do seu pagamento, de forma indevida, o que conseguiram”, lê-se na acusação do Ministério Público consultada pelo CM. Suporte de iluminação ao longo de todo o comprimento dos muros, rampa de serviço à biblioteca ou fornecimento e plantação de alfazemas são exemplos de algumas obras que foram pagas pela autarquia de Cinfães, mas que não foram feitas. A técnica camarária é suspeita de ajudar a camuflar, uma vez que tinha função de fiscalização técnica da obra. As alegações finais estão marcadas para o dia 2 de junho, no Tribunal de Viseu.
Correio da Manhã

Seis arguidos e uma empresa acusados de peculato e falsificação de documento.
Uma antiga chefe de divisão de planeamento e gestão urbanística e obras particulares da Câmara de Cinfães é suspeita de lesar a autarquia em quase 100 mil euros por trabalhos que foram pagos, mas não executados, no âmbito de uma grande empreitada nos espaços envolventes à biblioteca e ao auditório municipal, entre 2009 e 2013. A arguida, que é agora técnica superior da divisão de gestão urbanística da Câmara de Águeda, terá agido em comunhão de esforços com outros cinco arguidos, que estão a ser julgados no Tribunal de Viseu por peculato e falsificação de documento, assim como a empresa de construção civil que ficou com a obra, avaliada em mais de 1 milhão e 600 mil euros.
“Todos decidiram declarar falsamente, em autos de medição, a realização de obras contratadas e não realizadas por forma a apropriarem-se dos valores inerentes a tais obras não efetuadas aquando do seu pagamento, de forma indevida, o que conseguiram”, lê-se na acusação do Ministério Público consultada pelo CM. Suporte de iluminação ao longo de todo o comprimento dos muros, rampa de serviço à biblioteca ou fornecimento e plantação de alfazemas são exemplos de algumas obras que foram pagas pela autarquia de Cinfães, mas que não foram feitas. A técnica camarária é suspeita de ajudar a camuflar, uma vez que tinha função de fiscalização técnica da obra. As alegações finais estão marcadas para o dia 2 de junho, no Tribunal de Viseu.
Correio da Manhã