billshcot
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A morte de Francisco Barbosa, sogro do ex-futebolista da Seleção Fernando Couto, assassinado a 13 de fevereiro de 2009, por asfixia, fica sem castigo. O Ministério Público (MP) de Gondomar arquivou agora o processo, dado não haver provas que levem à identidade dos homicidas. Não foram deixados vestígios no local do crime e a PJ do Porto só conseguiu concluir que os assassinos seriam do ‘gang de Valbom’, a localidade onde o idoso, de 79 anos, vivia.
O grupo cometeu vários roubos a ourives na zona e atuava de forma extremamente violenta. O processo do homicídio do idoso chegou, aliás, a estar nas mãos da inspetora que já tinha investigado outros crimes do gang, mas a PJ não conseguiu apurar quem teriam sido ao certo os autores da morte.
No despacho de arquivamento, a procuradora do MP sustenta que o sogro do antigo internacional português foi vigiado durante algum tempo pelos autores do crime, cometido em casa num suposto assalto ao ourives. Estudaram as suas rotinas e perceberam qual era o melhor momento para o atacarem. "Apenas restou a ideia de que os homicidas residiam em Valbom e que os factos foram premeditados, tendo os assaltantes estudado todas as rotinas muito vincadas da vítima", lê-se no despacho do MP.
A investigação da PJ permitiu ainda concluir que Francisco, que foi amarrado e asfixiado em casa, foi surpreendido pelos assassinos depois de ter jantado e que morreu no máximo 90 minutos após ter ingerido a refeição. Por volta das 18h40, o ourives recebeu a visita de uma vizinha que todos os dias lhe entregava o jantar. Terá sido nessa altura que os homicidas entraram pela porta da cozinha. Às 19h06, o ourives fez uma última chamada, e trinta minutos depois já não abriu a porta a uma amiga.
OURIVES VIVIA COM MEDO DE SER ROUBADO
O sogro de Fernando Couto, devido à profissão de ourives, vivia aterrorizado com medo de ser assaltado. Convivia com poucas pessoas e tentava sempre ter a mesma rotina, para que nada fugisse ao seu controlo. Mas foram precisamente os hábitos mantidos há vários anos que facilitaram o crime.
"Ele tinha muito medo de ser assaltado, nunca abria a porta a desconhecidos, recebia poucas visitas e ia ter com os seus clientes sempre de táxi. Até dormia com a luz acesa", contou, na altura, ao CM uma vizinha. Atualmente a casa onde o idoso vivia está ao abandono. A mulher de Fernando Couto e o irmão dela não foram mais vistos no local. O antigo futebolista nunca comentou publicamente a morte trágica do sogro.
VIZINHOS TEMEM REPRESÁLIAS POR FALAREM NO CASO
Os vizinhos de Francisco Barbosa ainda hoje têm medo de represálias e evitam falar sobre a forma violenta como o ourives foi morto. O facto de tudo apontar para que os homicidas sejam de Valbom aumenta o receio dos moradores.
"Foi um caso muito chocante e temos muito medo. Se aconteceu isto com o senhor Francisco pode também acontecer connosco. Ninguém está seguro", disse ao CM uma moradora. A morte de Francisco foi muito violenta. O idoso foi encontrado de pés e mãos atadas e com a boca tapada com fita adesiva.
cm
O grupo cometeu vários roubos a ourives na zona e atuava de forma extremamente violenta. O processo do homicídio do idoso chegou, aliás, a estar nas mãos da inspetora que já tinha investigado outros crimes do gang, mas a PJ não conseguiu apurar quem teriam sido ao certo os autores da morte.
No despacho de arquivamento, a procuradora do MP sustenta que o sogro do antigo internacional português foi vigiado durante algum tempo pelos autores do crime, cometido em casa num suposto assalto ao ourives. Estudaram as suas rotinas e perceberam qual era o melhor momento para o atacarem. "Apenas restou a ideia de que os homicidas residiam em Valbom e que os factos foram premeditados, tendo os assaltantes estudado todas as rotinas muito vincadas da vítima", lê-se no despacho do MP.
A investigação da PJ permitiu ainda concluir que Francisco, que foi amarrado e asfixiado em casa, foi surpreendido pelos assassinos depois de ter jantado e que morreu no máximo 90 minutos após ter ingerido a refeição. Por volta das 18h40, o ourives recebeu a visita de uma vizinha que todos os dias lhe entregava o jantar. Terá sido nessa altura que os homicidas entraram pela porta da cozinha. Às 19h06, o ourives fez uma última chamada, e trinta minutos depois já não abriu a porta a uma amiga.
OURIVES VIVIA COM MEDO DE SER ROUBADO
O sogro de Fernando Couto, devido à profissão de ourives, vivia aterrorizado com medo de ser assaltado. Convivia com poucas pessoas e tentava sempre ter a mesma rotina, para que nada fugisse ao seu controlo. Mas foram precisamente os hábitos mantidos há vários anos que facilitaram o crime.
"Ele tinha muito medo de ser assaltado, nunca abria a porta a desconhecidos, recebia poucas visitas e ia ter com os seus clientes sempre de táxi. Até dormia com a luz acesa", contou, na altura, ao CM uma vizinha. Atualmente a casa onde o idoso vivia está ao abandono. A mulher de Fernando Couto e o irmão dela não foram mais vistos no local. O antigo futebolista nunca comentou publicamente a morte trágica do sogro.
VIZINHOS TEMEM REPRESÁLIAS POR FALAREM NO CASO
Os vizinhos de Francisco Barbosa ainda hoje têm medo de represálias e evitam falar sobre a forma violenta como o ourives foi morto. O facto de tudo apontar para que os homicidas sejam de Valbom aumenta o receio dos moradores.
"Foi um caso muito chocante e temos muito medo. Se aconteceu isto com o senhor Francisco pode também acontecer connosco. Ninguém está seguro", disse ao CM uma moradora. A morte de Francisco foi muito violenta. O idoso foi encontrado de pés e mãos atadas e com a boca tapada com fita adesiva.
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