billshcot
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Já é dado como certo que o Governo vai falhar a meta do défice de 5% este ano. Uma meta que já foi relaxada pela troika, uma vez que a ideia inicial era chegar aos 4,5% do PIB. Mesmo assim, Portugal não vai conseguir atingir o objetivo.
Segundo o «Diário Económico», o Executivo de Pedro Passos Coelho já reconheceu perante a troika a impossibilidade de atingir a meta, sendo que nem a concessão da ANA permitirá que o défice não derrape pelo menos entre três a cinco décimas.
Recorde-se que o próprio ministro das Finanças, Vítor Gaspar, já admitiu que sem medidas pontuais o défice real iria ficar acima dos 6% este ano.
Para piorar, os dados orçamentais e económicos do último trimestre não serão bons. Com base na execução orçamental de outubro, cujos números ainda não são conhecidos oficialmente, o mesmo jornal refere que as receitas fiscais continuam a cair bastante, nomeadamente os impostos indiretos e o IRC. Na despesa, que até aqui até vinha evoluindo favoravelmente, estará agora a ser afetada pelo agravamento do desemprego e quebra das contribuições para a Segurança Social.
Na segunda-feira, durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro não fez qualquer referência a uma derrapagem no défice. Embora tenha reconhecido que o programa tem riscos, disse que este é o único caminho possível» e que «as medidas que visem consolidar as nossas despesas são inevitáveis, ainda que «no curto prazo as consequências sejam recessivas». Depois, lembrou, o atual programa já foi ajustado. Mesmo assim, parece não chegar.
Já Angela Merkel mostrou-se muito satisfeita com o cumprimento do programa português, dizendo que está a ser aplicado de forma excelente e está confiante que a próxima tranche do empréstimo internacional será libertada.
af
Segundo o «Diário Económico», o Executivo de Pedro Passos Coelho já reconheceu perante a troika a impossibilidade de atingir a meta, sendo que nem a concessão da ANA permitirá que o défice não derrape pelo menos entre três a cinco décimas.
Recorde-se que o próprio ministro das Finanças, Vítor Gaspar, já admitiu que sem medidas pontuais o défice real iria ficar acima dos 6% este ano.
Para piorar, os dados orçamentais e económicos do último trimestre não serão bons. Com base na execução orçamental de outubro, cujos números ainda não são conhecidos oficialmente, o mesmo jornal refere que as receitas fiscais continuam a cair bastante, nomeadamente os impostos indiretos e o IRC. Na despesa, que até aqui até vinha evoluindo favoravelmente, estará agora a ser afetada pelo agravamento do desemprego e quebra das contribuições para a Segurança Social.
Na segunda-feira, durante a visita da chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro não fez qualquer referência a uma derrapagem no défice. Embora tenha reconhecido que o programa tem riscos, disse que este é o único caminho possível» e que «as medidas que visem consolidar as nossas despesas são inevitáveis, ainda que «no curto prazo as consequências sejam recessivas». Depois, lembrou, o atual programa já foi ajustado. Mesmo assim, parece não chegar.
Já Angela Merkel mostrou-se muito satisfeita com o cumprimento do programa português, dizendo que está a ser aplicado de forma excelente e está confiante que a próxima tranche do empréstimo internacional será libertada.
af