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O primeiro-ministro da Tunísia, Mohammed Ghannouchi, anunciou hoje, segunda-feira, um governo de união nacional, com a participação de três líderes de partidos da oposição, encarregado de fazer a transição até às eleições legislativas e presidenciais.
O chefe do governo anunciou a libertação de todos os presos políticos, a liberdade total de informação e o levantamento da proibição da actividade de organizações não-governamentais, entre as quais a Liga dos Direitos Humanos.
"Todos os partidos políticos que o desejarem serão legalizados", disse.
Gannouchi, que falava aos jornalistas no palácio governamental, leu a lista dos 19 ministros que vão integrar o novo executivo. "É um governo que integra os diferentes partidos e elementos da sociedade civil", disse.
Segundo a lista, o primeiro-ministro foi reconduzido no cargo, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Kamel Morjane, e outros cinco ministros do governo do presidente Zine el Abidine Ben Ali, entre os quais o ministro do Interior nomeado quarta-feira passada, Ahmed Kriaâ.
Três dirigentes da oposição estão representados no novo governo, dois deles à frente de partidos sem representação parlamentar.
Os três dirigentes são Nejb Chedid, do Partido Democrático Progressista (PDP, oposição legal), que vai dirigir o Ministério do Desenvolvimento Regional, Ahmed Ibrahim, líder do movimento Ettajdid (ex-comunista), nomeado ministro do Ensino Superior e Investigação Científica, e Mustapha Ben Jafar, da Frente Democrática para o Trabalho e a Liberdade (FDTL), para o Ministério da Saúde.
Com o novo governo deixa de existir o Ministério da Informação, responsável pelo controlo dos meios de comunicação social.
Gannouchi disse ter submetido a lista do novo governo ao presidente interino, Foued Mebazaa.
Zine el Abidine Ben Ali, há 23 anos no poder, fugiu da Tunísia na passada sexta-feira, depois de um mês de contestação social e tumultos em várias cidades do país que fizeram dezenas de mortos.
Jornal de Notícias
O chefe do governo anunciou a libertação de todos os presos políticos, a liberdade total de informação e o levantamento da proibição da actividade de organizações não-governamentais, entre as quais a Liga dos Direitos Humanos.
"Todos os partidos políticos que o desejarem serão legalizados", disse.
Gannouchi, que falava aos jornalistas no palácio governamental, leu a lista dos 19 ministros que vão integrar o novo executivo. "É um governo que integra os diferentes partidos e elementos da sociedade civil", disse.
Segundo a lista, o primeiro-ministro foi reconduzido no cargo, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Kamel Morjane, e outros cinco ministros do governo do presidente Zine el Abidine Ben Ali, entre os quais o ministro do Interior nomeado quarta-feira passada, Ahmed Kriaâ.
Três dirigentes da oposição estão representados no novo governo, dois deles à frente de partidos sem representação parlamentar.
Os três dirigentes são Nejb Chedid, do Partido Democrático Progressista (PDP, oposição legal), que vai dirigir o Ministério do Desenvolvimento Regional, Ahmed Ibrahim, líder do movimento Ettajdid (ex-comunista), nomeado ministro do Ensino Superior e Investigação Científica, e Mustapha Ben Jafar, da Frente Democrática para o Trabalho e a Liberdade (FDTL), para o Ministério da Saúde.
Com o novo governo deixa de existir o Ministério da Informação, responsável pelo controlo dos meios de comunicação social.
Gannouchi disse ter submetido a lista do novo governo ao presidente interino, Foued Mebazaa.
Zine el Abidine Ben Ali, há 23 anos no poder, fugiu da Tunísia na passada sexta-feira, depois de um mês de contestação social e tumultos em várias cidades do país que fizeram dezenas de mortos.
Jornal de Notícias