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Marcos Perestrello
O PS acusou esta segunda-feira o Governo de ter transformado o Estado "na direção de campanha da coligação" PSD/CDS.
O dirigente socialista Marcos Perestrello acusou o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de ser "responsável pela imoralidade" que se disse existir "em termos de partidarização do Estado, clientelismo, favoritismo, falta de transparência e utilização da máquina do Estado ao serviço do PSD e do CDS".
Em conferência de imprensa na sede do PS, para denunciar o uso de meios do Estado pelo executivo e um conjunto de nomeações recentes para cargos públicos, Marcos Perestrello afirmou que "o governo desistiu de governar e já só trata de se governar".
"O PS exige que o primeiro-ministro preste esclarecimentos públicos sobre o apuramento de responsabilidades e sobre o que vai fazer para acabar com o clientelismo e garantir a independência do Estado face aos aparelhos partidários do PSD e do CDS", declarou o deputado e líder da Federação da Área Metropolitana de Lisboa (FAUL).
"O Estado tem que estar ao serviço de Portugal e dos portugueses e não ao serviço do PSD e do CDS, frisou Marcos Perestrello, adiantando: "O medo de perder eleições não justifica a transferência maciça de membros dos gabinetes do Governo para empresas públicas e organismos públicos."
Marcos Perestrello qualificou depois como "um escândalo em qualquer parte do mundo que envergonha o país" a recente nomeação de membros de gabinetes ministeriais para embaixadas no exterior, noticiada sábado pelo jornal Expresso.
dn