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O Governo aprovou hoje a venda das acções representativas da totalidade da capacidade social da Atlântico – Pavilhão Multiusos de Lisboa, em conjunto com o Pavilhão Atlântico, ao agrupamento Arena Atlântico de Luís Montez.
Em comunicado, o executivo refere que «a escolha do candidato à compra do Pavilhão Atlântico foi precedida de uma fase de negociações que teve como objectivo tornas as propostas apresentadas mais competitivas e, consequentemente, potenciar os fins delineados para a transacção».
O candidato vendedor destacou-se, de acordo com o executivo, em particular, pelo «maior preço e demais condições financeiras que permitem a maximização do encaixe financeiro».
O Governo anunciou em Março que pretendia vender o Pavilhão Atlântico e a empresa que detém a sua concessão, no âmbito da reestruturação do sector empresarial do Estado.
O Pavilhão Atlântico e a empresa Atlântico – Pavilhão Multiusos SA são detidos pela Parque Expo’98, cujo capital é detido em 99,4 por cento pelo Estado.
A venda abrange ainda a empresa de venda de bilhetes Blueticket, que é editada pela empresa Atlântico.
Na corrida à compra do edifício estiveram dois consórcios: um composto pelo promotor de espectáculos Álvaro Covões, o empresário António Cunha Vaz e a Confederação da Indústria Portuguesa, e outro formado pelo promotor Luís Montez, pela promotora Ritmos & Blues e pela actual gestora do Pavilhão Atlântico.
Construído na zona oriental da cidade, no âmbito da Expo'98, o Pavilhão Atlântico pode acolher congressos, feiras, espectáculos culturais e desportivos, e tem uma capacidade máxima de 20 mil pessoas.
De acordo com o jornal Público, o espaço estava avaliado entre 18 e 20 milhões de euros.
O Governo fez saber que queria ver acautelado o carácter cultural do espaço, com «uma programação atractiva, variada e culturalmente relevante» e que continue a ser um «pólo dinamizador da economia local e nacional».
O potencial comprador teria ainda de apresentar um plano de negócios para quatro anos que incluísse investimento, financiamento e acautelasse condições para os trabalhadores.
Fonte: Lusa/SOL