kokas
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Varoufakis defende criação de banco bom e banco mau para recuperar economia. Kremlin pronto a financiar empresas gregas
Atenas desafiou ontem os credores ao garantir que não cederá naquilo que considera as "linhas vermelhas", como corte das pensões e reformas da lei laboral, mas que os parceiros insistem como vitais para que se consiga o acordo que permitirá à Grécia receber os 7,2 mil milhões de euros que restam do seu empréstimo.
"Não deve haver nenhuma expectativa por parte das instituições que o governo ceda em tudo. Quando se negoceia devem existir concessões de ambos os lados", garantiu ontem o porta-voz do governo grego. "Não iremos para lá dos limites das nossas linhas vermelhas. É claro que não podemos cortar pensões", prosseguiu Gabriel Sakellaridis.
Este responsável adiantou que o executivo deseja que os ministros das Finanças da zona euro reconheçam, numa declaração conjunta na reunião de segunda-feira, os progressos já alcançados nas negociações, que irão continuar durante o fim de semana. Comunicado que poderia dar margem para o Banco Central Europeu permitir a Atenas vender mais dívida a curto prazo aos bancos gregos, o que aumentaria a liquidez dos cofres do Estado e ajudaria no pagamento de 763 milhões de euros ao FMI marcado para terça-feira.
dn