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O ministro das Finanças grego, Georges Papaconstantinou, afirmou hoje em entrevista ao diário francês Les Echos que o pior da crise da dívida que afecta a Grécia «já passou», adiantando não recear uma «explosão social».
«O pior já passou», disse Papaconstantinou ao jornal.
«Em 2011, teremos ainda uma baixa do PIB estimada em 3 por cento. Em 2012, em contrapartida antecipamos um crescimento de 1 por cento a 2 por cento. No próximo ano vamos conseguir um excedente primário e em 2013 voltaremos ao crescimento. Bem sei que 2013 é um ano crítico, mas teremos realizado todas as reformas estruturais», desenvolveu.
O ministro adiantou, no entanto, que o plano de ajuda de 110 mil milhões de euros concedido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) não chegará para satisfazer todas as necessidades financeiras de Atenas.
«No próximo ano teremos necessidade de 66 mil milhões de euros, dos quais 24-25 mil milhões virão da ajuda internacional. O resto teremos de ir buscar ao mercado. No final deste ano ou no decorrer de 2012 tencionamos emitir entre 25 e 27 mil milhões de euros em títulos a médio prazo e de 13 a 15 mil milhões em títulos do Tesouro», prosseguiu.
Questionado sobre as consequências sociais do programa de austeridade aplicado pelo Governo grego, Papaconstantinou respondeu que não receia uma crise.
«Há greves, manifestações. Mas os gregos compreenderam a necessidade de proceder a reformas (.) Não receio uma explosão social. Não há uma guerra social na Grécia», esclareceu.
Lusa/SOL
«O pior já passou», disse Papaconstantinou ao jornal.
«Em 2011, teremos ainda uma baixa do PIB estimada em 3 por cento. Em 2012, em contrapartida antecipamos um crescimento de 1 por cento a 2 por cento. No próximo ano vamos conseguir um excedente primário e em 2013 voltaremos ao crescimento. Bem sei que 2013 é um ano crítico, mas teremos realizado todas as reformas estruturais», desenvolveu.
O ministro adiantou, no entanto, que o plano de ajuda de 110 mil milhões de euros concedido pela União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) não chegará para satisfazer todas as necessidades financeiras de Atenas.
«No próximo ano teremos necessidade de 66 mil milhões de euros, dos quais 24-25 mil milhões virão da ajuda internacional. O resto teremos de ir buscar ao mercado. No final deste ano ou no decorrer de 2012 tencionamos emitir entre 25 e 27 mil milhões de euros em títulos a médio prazo e de 13 a 15 mil milhões em títulos do Tesouro», prosseguiu.
Questionado sobre as consequências sociais do programa de austeridade aplicado pelo Governo grego, Papaconstantinou respondeu que não receia uma crise.
«Há greves, manifestações. Mas os gregos compreenderam a necessidade de proceder a reformas (.) Não receio uma explosão social. Não há uma guerra social na Grécia», esclareceu.
Lusa/SOL