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Executivo de Tsipras aposta em "compromisso honrado" com os credores e garante estar a "acelerar" negociações
O governo de Atenas rejeitou ontem precipitar um referendo para auscultar o apoio popular sobre as reformas exigidas pelos credores, optando por apostar num acordo com a Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu até ao final do mês. Este acordo permitirá aos depauperados cofres do Estado receberem os 7,2 mil milhões de euros que restam do empréstimo de resgate, isto numa altura em que apenas dois dos 325 presidentes de câmara do país já transferiram as suas reservas para o Banco da Grécia no âmbito dos "empréstimos obrigatórios" impostos pelo executivo de Alexis Tsipras.
"Estamos a trabalhar para conseguir um compromisso honrado. O recurso imediato a um referendo ou eleições antecipadas não está nos nossos planos para já", garantiu ontem à MEGA TV o ministro do Interior grego, Nikos Voutsis.
A possibilidade de um referendo foi sugerida antes do Eurogrupo de segunda-feira pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, que disse que a Grécia poderia ter de levar a cabo uma consulta popular para aprovar as duras reformas - nomeadamente o corte de pensões e salários e mudanças da lei laboral - nas quais os credores insistem e que o governo de Atenas classifica de "linhas vermelhas".
dn