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82 homicídios desde terça-feira em Salvador
Pelo menos 82 pessoas foram vítimas de homicídio desde o início da greve da Polícia Militar de Salvador da Bahia, Brasil. Só na sexta-feira morreram 32 pessoas, no dia mais sangrento da vaga de crime.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, do Partido dos Trabalhadores, acusa os oficiais da Polícia Militar de promoverem um «banho de sangue» ao deixarem a terceira maior cidade do Brasil entregue à lei da bala. Mais grave, há registo de agentes policiais envolvidos na onda de criminalidade. Pelo menos um foi detido.
Perante uma crise sem precedentes naquela cidade, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Brasileiras já decretou o envio de 3.000 soldados para a metrópole de 3 milhões de habitantes.
Com a chegada dos primeiros militares, Salvador começava este fim-de-semana a recuperar alguma normalidade depois de vários dias de terror.
Sexta-feira foi o pior dia desde o início da crise, com a morte de 32 pessoas em assaltos, pilhagens e outros crimes.
Na base do protesto de pelo menos 2.000 agentes da Polícia Militar de Salvador estão questões salariais, com os grevistas a exigirem um aumento de 17%.
Actualmente, o salário médio do policia militar brasileiro situa-se nos 2.300 reais (1.000 euros). A justiça considera o protesto ilegal.
Sindicatos e autoridades diferem na apreciação do sucesso da greve, com os primeiros a falarem de uma adesão de 100% e os últimos a apontarem para 20%.
SOL
Pelo menos 82 pessoas foram vítimas de homicídio desde o início da greve da Polícia Militar de Salvador da Bahia, Brasil. Só na sexta-feira morreram 32 pessoas, no dia mais sangrento da vaga de crime.
O governador da Bahia, Jaques Wagner, do Partido dos Trabalhadores, acusa os oficiais da Polícia Militar de promoverem um «banho de sangue» ao deixarem a terceira maior cidade do Brasil entregue à lei da bala. Mais grave, há registo de agentes policiais envolvidos na onda de criminalidade. Pelo menos um foi detido.
Perante uma crise sem precedentes naquela cidade, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Brasileiras já decretou o envio de 3.000 soldados para a metrópole de 3 milhões de habitantes.
Com a chegada dos primeiros militares, Salvador começava este fim-de-semana a recuperar alguma normalidade depois de vários dias de terror.
Sexta-feira foi o pior dia desde o início da crise, com a morte de 32 pessoas em assaltos, pilhagens e outros crimes.
Na base do protesto de pelo menos 2.000 agentes da Polícia Militar de Salvador estão questões salariais, com os grevistas a exigirem um aumento de 17%.
Actualmente, o salário médio do policia militar brasileiro situa-se nos 2.300 reais (1.000 euros). A justiça considera o protesto ilegal.
Sindicatos e autoridades diferem na apreciação do sucesso da greve, com os primeiros a falarem de uma adesão de 100% e os últimos a apontarem para 20%.
SOL