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GF Ouro
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Cerca de cinco mil passageiros já mudaram as viagens que tinham marcado para a semana entre o Natal e o Ano Novo, devido à greve na TAP. Os trabalhadores continuam a exigir que a privatização do grupo seja suspensa.
Apesar de ainda não se saber se os Sindicatos e o Governo vão chegar a acordo para cancelar a greve, o anúncio da paralisação nos próximos dias 27, 28, 29 e 30 já estão a causar danos à companhia aérea.
Fonte oficial da transportadora disse em declarações ao «Público» que «tem vindo a ser contactada por diversos passageiros com bilhetes que procuram alterar as datas ou pedir o reembolso do valor da viagem.
No total, «cinco mil passageiros» já optaram por o fazer.
Já esta manhã, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e dos Aeroportos Paulo Duarte disse à Lusa que a greve marcada para o final do ano se irá manter na sequência da recusa do Governo de suspender a privatização da empresa.
«Uma vez que o Governo diz que mantém (a intenção de privatizar a TAP), nós vamos manter a greve também», afirmou, sublinhando que a posição dos sindicatos era muito clara.
A plataforma de sindicatos que representa os trabalhadores da TAP apresentou na segunda-feira ao Governo um memorando no qual propõe a suspensão do processo de privatização da companhia e da greve entre 27 e 30 de dezembro.
O Ministério da Economia assegurou, no entanto, que não vai suspender a privatização da companhia, referindo que o processo foi comunicado pelo Governo na sexta-feira não tendo sido contestado pela plataforma sindical.
Apesar de referir que os 12 sindicatos que representam os trabalhadores da transportadora aérea e que se propõem fazer greve entre os dias 27 e 30 de dezembro não receberam ainda uma resposta oficial do Governo, Paulo Duarte adianta que a posição está decidida.
«A posição dos sindicatos ficou bem expressa no documento que enviámos. Nós pedimos que (o Governo) suspendesse este modelo de privatização em curso e, se assim fosse, a greve era suspensa», afirmou, explicando que face à recusa do Governo, a greve será mantida.
Ainda assim, o sindicalista adiantou que os sindicatos irão reunir-se hoje para formalizar a reação conjunta, mas que hoje de manhã irão já «tratar da questão dos serviços mínimos».
Recorde-se que o Governo aprovou no dia 13 de novembro o processo de privatização da TAP, através da alienação de ações representativas de até 66% do capital social da TAP SGPS, ficando o Estado com uma opção de venda de até 34% do capital remanescente, ao adquirente na venda direta de referência, caso faça uma apreciação positiva do cumprimento das obrigações pelo mesmo assumidas no âmbito da reprivatização.
tvi24
Apesar de ainda não se saber se os Sindicatos e o Governo vão chegar a acordo para cancelar a greve, o anúncio da paralisação nos próximos dias 27, 28, 29 e 30 já estão a causar danos à companhia aérea.
Fonte oficial da transportadora disse em declarações ao «Público» que «tem vindo a ser contactada por diversos passageiros com bilhetes que procuram alterar as datas ou pedir o reembolso do valor da viagem.
No total, «cinco mil passageiros» já optaram por o fazer.
Já esta manhã, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e dos Aeroportos Paulo Duarte disse à Lusa que a greve marcada para o final do ano se irá manter na sequência da recusa do Governo de suspender a privatização da empresa.
«Uma vez que o Governo diz que mantém (a intenção de privatizar a TAP), nós vamos manter a greve também», afirmou, sublinhando que a posição dos sindicatos era muito clara.
A plataforma de sindicatos que representa os trabalhadores da TAP apresentou na segunda-feira ao Governo um memorando no qual propõe a suspensão do processo de privatização da companhia e da greve entre 27 e 30 de dezembro.
O Ministério da Economia assegurou, no entanto, que não vai suspender a privatização da companhia, referindo que o processo foi comunicado pelo Governo na sexta-feira não tendo sido contestado pela plataforma sindical.
Apesar de referir que os 12 sindicatos que representam os trabalhadores da transportadora aérea e que se propõem fazer greve entre os dias 27 e 30 de dezembro não receberam ainda uma resposta oficial do Governo, Paulo Duarte adianta que a posição está decidida.
«A posição dos sindicatos ficou bem expressa no documento que enviámos. Nós pedimos que (o Governo) suspendesse este modelo de privatização em curso e, se assim fosse, a greve era suspensa», afirmou, explicando que face à recusa do Governo, a greve será mantida.
Ainda assim, o sindicalista adiantou que os sindicatos irão reunir-se hoje para formalizar a reação conjunta, mas que hoje de manhã irão já «tratar da questão dos serviços mínimos».
Recorde-se que o Governo aprovou no dia 13 de novembro o processo de privatização da TAP, através da alienação de ações representativas de até 66% do capital social da TAP SGPS, ficando o Estado com uma opção de venda de até 34% do capital remanescente, ao adquirente na venda direta de referência, caso faça uma apreciação positiva do cumprimento das obrigações pelo mesmo assumidas no âmbito da reprivatização.
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