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O julgamento do mais jovem prisioneiro de Guantánamo, Omar Khadr, está previsto para amanhã, 18 meses depois de o Presidente Barack Obama ter prometido encerrar o campo de detenção americano em Cuba. O processo de Omar Khadr marca também o reinício das comissões militares (ou julgamentos militares) em Guantánamo, que Obama tinha mandado suspender, numa das suas primeiras iniciativas enquanto Presidente.
Obama criticara as comissões militares na campanha eleitoral, sugerindo que, na sua administração, os prisioneiros poderiam vir a ser julgados no sistema judicial federal. O julgamento de Khadr, que estava prestes a começar nesse período, foi suspenso até nova decisão. O Presidente acabou por recuperar as comissões militares, numa versão revista que alegadamente "alarga os direitos e protecções" dos acusados de crimes de guerra.
Mas para Jon Jackson, o advogado designado pelo Pentágono para defender Omar Khadr, Obama limitou-se a escrever "o próximo e lamentável capítulo das comissões militares". Tenente-coronel do exército, Jackson tem uma bandeira americana cosida no ombro do uniforme. Falando com os jornalistas presentes em Guantánamo para assistir ao julgamento de Khadr no domingo, disse que acreditou que a eleição do novo Presidente iria ser "o fim de Guantánamo e das comissões militares". "Em vez disso", prosseguiu, Obama "vai ser lembrado como o Presidente que abriu as comissões militares com uma criança". [...]
In Jornal o Público
Obama criticara as comissões militares na campanha eleitoral, sugerindo que, na sua administração, os prisioneiros poderiam vir a ser julgados no sistema judicial federal. O julgamento de Khadr, que estava prestes a começar nesse período, foi suspenso até nova decisão. O Presidente acabou por recuperar as comissões militares, numa versão revista que alegadamente "alarga os direitos e protecções" dos acusados de crimes de guerra.
Mas para Jon Jackson, o advogado designado pelo Pentágono para defender Omar Khadr, Obama limitou-se a escrever "o próximo e lamentável capítulo das comissões militares". Tenente-coronel do exército, Jackson tem uma bandeira americana cosida no ombro do uniforme. Falando com os jornalistas presentes em Guantánamo para assistir ao julgamento de Khadr no domingo, disse que acreditou que a eleição do novo Presidente iria ser "o fim de Guantánamo e das comissões militares". "Em vez disso", prosseguiu, Obama "vai ser lembrado como o Presidente que abriu as comissões militares com uma criança". [...]
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