Portal Chamar Táxi

Guerra com EUA faz China investir milhões em empresa chinesa de chips

kok@s

GForum VIP
Entrou
Dez 9, 2019
Mensagens
9,267
Gostos Recebidos
427
Os conflitos entre os Estados Unidos da América e a China vão muito mais além dos mais recentes relacionados com a pandemia da COVID-19. Esta amarga relação acentuou-se depois que o país de Donald Trump apertou o certo à Huawei e impôs várias restrições comerciais à empresa chinesa.


Mas o vento parece estar a mudar e o setor tecnológico chinês está a investir sobretudo nos produtos nacionais. Esta decisão vai permitir que o país asiático dependa

cada vez menos dos EUA.





[h=4]

China investe mais de 2,2 mil milhões de dólares em empresa local de chips
[/h]
De acordo com as últimas informações, os fundos apoiados pelo Estado chinês injetaram 2,25 mil milhões de dólares, pouco mais do que 2 mil milhões de euros, numa fábrica local de chips.



A fábrica designada de Semicondutor Manufacturing International Corp. (SMIC), pertence ao Estado e é a maior empresa da China de semicondutorese. A SMIC tem fábricas na China continental e escritórios nos EUA, Itália, Japão e Taiwan.


O objetivo da China com este investimento é apoiar o fabrico de chips com tecnologia avançada, uma vez que o governo americano parece não ceder nas restrições ao país asiático. Para além disso, a China pretende também aumentar a capacidade de produção mensal em 5 vezes.








De acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira pela SMIC, o capital social da fábrica aumentou de 3,5 mil milhões de dólares (~3,2 mil milhões de euros) para 6,5 mil milhões e dólares (~6 mil milhões de euros), depois do investimento do governo chinês.




Atualmente a fábrica tem capacidade para produzir mensalmente 6.000 wafers de 14 nanómetros, mas pretende aumentar essa capacidade para 35.000/mês.

Esta é assim uma resposta da China aos EUA, sendo também mais um passo para diminuir a dependência que a nação asiática tem do país de Donald Trump.

Relembramos que, entre outros conflitos, os EUA pretendem manter as restrições à Huawei até 2021, alegando “riscos para a segurança nacional”.



Outro sinal de que esta guerra ainda está para durar, é que o Estado chinês deverá incluir empresas americanas, como a Apple, na lista de marcas não confiáveis.


PP
 
Topo