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Guia para usar (bem) estes psicofármacos como ferramenta de superação da depressão
Há alternativa aos antidepressivos?
É nitidamente a epidemia do século XXI, a depressão. Os números são surpreendentes e impressionantes. Em apenas 12 anos, o consumo de antidepressivos em Portugal quase triplicou, revela um relatório recentemente apresentado pelo Infarmed.
Ainda sem estudos antropológicos ou sociológicos que expliquem o aumento de 240% no recurso a estes medicamentos, os especialistas vão arriscando algumas justificações.
Uma das possíveis razões, apontadas pela Autoridade Portuguesa do Medicamento, é a toma prolongada desta medicação, além do fácil acesso e da alteração das indicações de prescrição. Neste cenário, a dúvida surge. A sua toma é, de facto, imprescindível ou há casos em que os antidepressivos são dispensáveis? E que lugar podem ter outras terapias não farmacológicas no processo de superação de uma depressão? E como não ficar refém nem da doença nem da medicação? Veja o que dizem os especialistas!
Identificar a depressão
É normal sentirmo-nos tristes. A tristeza é «um estado de espírito normal e em relação ao qual não deve haver intervenção clínica. As pessoas têm de se habituar a reagir perante as situações de tristeza ou, ao contrário, de euforia. A expressão emocional dominante em cada pessoa caracteriza o estado de humor», explica Álvaro Carvalho, psiquiatra e diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde.
Há alternativa aos antidepressivos?
É nitidamente a epidemia do século XXI, a depressão. Os números são surpreendentes e impressionantes. Em apenas 12 anos, o consumo de antidepressivos em Portugal quase triplicou, revela um relatório recentemente apresentado pelo Infarmed.
Ainda sem estudos antropológicos ou sociológicos que expliquem o aumento de 240% no recurso a estes medicamentos, os especialistas vão arriscando algumas justificações.
Uma das possíveis razões, apontadas pela Autoridade Portuguesa do Medicamento, é a toma prolongada desta medicação, além do fácil acesso e da alteração das indicações de prescrição. Neste cenário, a dúvida surge. A sua toma é, de facto, imprescindível ou há casos em que os antidepressivos são dispensáveis? E que lugar podem ter outras terapias não farmacológicas no processo de superação de uma depressão? E como não ficar refém nem da doença nem da medicação? Veja o que dizem os especialistas!
Identificar a depressão
É normal sentirmo-nos tristes. A tristeza é «um estado de espírito normal e em relação ao qual não deve haver intervenção clínica. As pessoas têm de se habituar a reagir perante as situações de tristeza ou, ao contrário, de euforia. A expressão emocional dominante em cada pessoa caracteriza o estado de humor», explica Álvaro Carvalho, psiquiatra e diretor do Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde.