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Há cada vez menos adultos a praticar sexo. Eis o motivo

Lordelo

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Recentemente, a OMS reconheceu o vício em sexo como uma doença psicológica. O tema tem vindo a ganhar importância seja nestes casos mais extremos como em tantos outros – seja pelo prazer ou conceção. De facto, as relações sexuais são um aspeto natural e parte do comportamento humano.

Apesar disso, diz o Science Alert que é grande a percentagem populacional adulta, a nível mundial, que não pratica sexo, e é sobre este outro lado da moeda que pouco se fala.

Quem aborda a questão é Shervin Assari, investigador em psicologia, saúde pública e soluções para a pobreza na Universidade de Michigan. O motivo que aponta para a pouca prática sexual surge da negação que se relaciona com a falta de bem estar a nível pessoal, que é facilmente identificada pelos demais.

Entre géneros – fator de comparação muito frequente no trabalho de Assari – é a mulher quem mais evita relações sexuais, seja por uma fase mais alargada ou por pequenos períodos ao longo da vida. Para tal aspeto, uma possível justificação passa pela dor e desconforto durante o ato e baixa diminuição do libido, consequências de problemas como stress ou ansiedade que podem surgir em mulheres de qualquer idade.

Além disso, é o sexo feminino que tende a ser mais racional e menos ‘prática’, racionalizando todas as situações que passam, nestes casos, pelo medo de engravidar ou comprometer-se, dependendo do caso.

No caso dos homens, é que o evitar relações sexuais também é uma realidade, o caso pode advir da falta de testosterona, dopamina ou serotonina.

Voltando à ansiedade, é pois um aspeto cada vez mais comum no atual quotidiano, que leva à falta de sono e aumenta o stress e mau estar.

Todo o problema pode então ser apontado como ciclo vicioso, já que uma prática sexual mais frequente é associada a auto-estima mais elevada, maior satisfação e qualidade de vida. Pelo contrário, à falta de sexo associa-se a stress, ansiedade e depressão aspetos que, caso já existam, tendem a atenuar quanto mais se evita o ato.

Mas seja por que motivo for, a situação tem de ser falada. Se não acontecer entre o casal e parta para casos mais severos, é de extrema relevância que haja abertura com o médico que o examina, aspeto para que o especialista alerta já que é, por vezes, o próprio profissional de saúde que opta por não abordar tanto a questão da vida sexual como aspeto a ter em conta no estado de saúde do indivíduo como um todo.

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