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Há combates de cães na Grande Lisboa

billshcot

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Nov 10, 2010
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Há combates de cães na Grande Lisboa .

Associações apresentam queixa Nos bairro degradados as apostas sobem aos 2500 euros. Há dezenas de cães dados como desaparecidos que são utilizados nos treinos .

As lutas de cães estão a proliferar nos bairros degradados da grande Lisboa, o que levou já a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal a pedir a intervenção do Procurador-Geral da República ( PGR ) para pôr fim a esta prática ilegal, que envolve apostas de milhares de euros por combate. As lutas de cãres incorrem em multas até 3750 euros para os donos, já que nos termos da lei, estes " não podem proceder ao seu treino visando a participação em lutas ou o aumento ou reforço da sua agressividade para pessoas, outros animais e bens ".

Um dos bairros que as assiciações zoófilas indicam como palco dos combates é o Bairro J, de Chelas, mas também a Pedreira dos Húngaros e a Cova da Moura são mencionados. Durante os combates - que reunem dezenas de pessoas - chega-se a pagar 2500 euros por aposta. O que significa que são movimentados largos milhares de euros por cada luta, a maior parte das quais termina com a morte do animal.

Os cães de raça considerados potencialmente perigosos são " estrelas " destes combates, nomeadamente os " pittbulls " e os " rotweillers ". Animais que custam centenas de euros e cujo treino implica que sejam mantidos em jaulas de pequenas dimensões e longe dos olhares dos curiosos. Em certas situações, os treinos para o combate são feitos à custa da vida de animais errantes, capturados para o efeito.

Não é caso único o recurso aos canis onde vivem aniamais abandonados. Segundo a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal ( LPDA ), o desaparecimento de dezemnas de canídeos - de que dá conta a recente proliferação de anúncios colocados na rua por donos desconsolados - está também relacionado com estes combates . A directora de um canil disse que, nos últimos meses, acolheu vários cães feridos, nomeadamente nas mandíbulas, que foram recolhidos por moradores de um bairro degradado, onde terão sido utilizados num dos treinos. Os animais acabam quase sempre por falecer, dada a dimensão dos ferimentos.

Na queira ao PGR, a LPDA salienta que os combates têm lugar " em locais altamente perigosos e vigiados". Raças como estas têm segundo a lei, de ser sujeitas a apertado controlo. Entre outras exigências legais os proprietários não podem ter sido condenados por crime contra a vida ou a integridade física.

A LPDA apresentou também queixa ao ministro da Administração Interna ( MAI ) . Esta associação vai esperar uma resposta das autoridades portuguesas, mas não descarta a hipótese de informar a União Europeia ( UE ) desta prática.
 
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