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Putin sauda "entrada heroica" da Coreia do Norte na guerra da Ucrânia
O Presidente russo, Vladimir Putin, enviou uma mensagem de Ano Novo ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, na qual comemorou a "entrada heróica" dos soldados norte-coreanos na guerra da Ucrânia, informou hoje Pyongyang.
"A entrada heróica dos soldados do Exército Popular da Coreia nas batalhas para libertar a região de Kursk dos ocupantes e as atividades subsequentes dos engenheiros coreanos em território russo demonstraram claramente a amizade inabalável" entre Moscovo e Pyongyang, afirma a mensagem, citada pela agência estatal norte-coreana KCNA.
A felicitação, enviada no passado dia 18 de dezembro, destaca ainda o tratado de parceria estratégica assinado entre os líderes no ano passado e apela ao reforço da "relação de amizade e aliança" entre os dois países.
De acordo com os serviços de informações da Coreia do Sul, Pyongyang destacou cerca de 15.000 soldados para apoiar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. Em troca, o regime de Kim Jong-un recebeu divisas, bens e tecnologia de Moscovo.
A Yonhap, agência estatal sul-coreana, divulgou hoje também que líder norte-coreano visitou esta quarta-feira uma fábrica onde inspecionou o andamento da construção de um novo submarino de propulsão nuclear, equipado com mísseis guiados, para além de ter supervisionado um teste com mísseis antiaéreos que, segundo a agência, podem atingir alvos a 200 quilómetros de altitude.
Drones russos causam danos em navios da Eslováquia, Palau e Libéria
As defesas aéreas ucranianas neutralizaram 73 dos 99 drones russos durante a noite e madrugada de hoje, informou a Força Aérea.
Os drones não intercetados causaram danos em infraestruturas ucranianas e em três navios com bandeiras da Eslováquia, Palau e Libéria, na costa do Mar Negro, segundo as autoridades militares.
"Na noite de 26 de dezembro [a partir das 18h00 do dia 25 de dezembro], o inimigo atacou com um míssil balístico Iskander-M a partir da área temporariamente ocupada da Crimeia, assim como com 99 drones de ataque dos tipos Shahed, Gerbera e outros", anunciou a força militar no seu relatório diário, nas redes sociais.
Os drones descolaram das regiões russas de Bryansk, Kursk e Primorsko-Akhtarsk, e da península ucraniana anexada da Crimeia.
Segundo dados preliminares da Força Aérea, até às 09h00 (locais), 73 drones Shahed, Gerbera e de outros modelos tinham sido intercetados ou neutralizados no norte, sul e leste da Ucrânia.
Um míssil balístico e 26 veículos aéreos não tripulados (UAV) atingiram, no entanto, 16 diferentes locais na região costeira de Odessa, causando danos em dois navios, um da Eslováquia e outro de Palau, disse o vice-primeiro-ministro ucraniano, Oleksiy Kuleba, no Telegram.
Os ataques também provocaram incêndios e danos em armazéns de empresas, numa barcaça e em elevadores.
Na região vizinha de Mykolaiv, drones russos atingiram um terminal portuário e um navio que navegava sob a bandeira da Libéria.
Um outro ataque, segundo Kuleba, atingiu a região oeste de Lviv, onde foram danificadas infraestruturas ferroviárias, no entroncamento de Kovel, a cerca de 60 quilómetros da fronteira com a Polónia.
Ataque russo em Kharkiv faz dois mortos e oito feridos
Pelo menos duas pessoas morreram e oito ficaram feridas, incluindo um bebé, num ataque lançado hoje pelas forças russas contra a região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, informaram as autoridades locais.
Segundo o governador regional, Oleg Sinegubov, a Rússia lançou três bombas aéreas guiadas sobre a cidade de Kharkiv.
"Não há aqui instalações militares, apenas edifícios civis", lembrou Sinegubov, citado pelas autoridades regionais.
O governador acrescentou que as equipas de emergência estão concentradas na procura de eventuais vítimas entre os escombros.
"A principal tarefa é identificar as pessoas que ainda possam precisar de ajuda", escreveu Sinegubov nas redes sociais, acrescentando que está em curso uma avaliação dos danos materiais.
O ataque atingiu uma das principais autoestradas que atravessam a área urbana de Kharkiv, provocando danos em edifícios residenciais e veículos.
A ofensiva ocorreu após outros bombardeamentos recentes na região, que nos dias anteriores já tinham causado pelo menos duas mortes.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Onze pessoas ficaram feridas em Kyiv após um ataque de drones russos na madrugada deste sábado. Pelo menos, um terço da capital está sem aquecimento. A ofensiva acontece numa altura em que Trump e Zelensky se preparam para uma reunião sobre o acordo de paz com a Rússia.
Pelo menos, onze pessoas ficaram feridas num ataque à capital da Ucrânia num ataque de drones russos durante a madrugada deste sábado.
A informação é avançada pelo presidente da câmara de Kyiv, que vai mantendo a população a par do que está a acontecer através da rede social Telegram.
"Onze pessoas ficaram feridas em Kyiv. Oito foram hospitalizadas em unidades médicas da capital. As demais receberam atendimento no local ou em regime ambulatório", afirmou Vitaly Klitschko na última mensagem enviada, por volta das 7h20 de sábado.
Foi também através do Telegram que o autarca alertou o povo ucraniano do ataque à capital, onde às 23h36 (ainda de sexta-feira, dia 26 de dezembro) escreveu: "Explosões na capital. As forças de defesa aérea estão em ação. Abriguem-se!".
Segundo Klitschko, há vários bairros da capital com incêndios ainda a decorrer causados pelos ataques de drones.
Em imagens partilhadas pelos serviços de emergência ucranianos é possível ver essa mesma realidade, com chamas a consumirem prédios em Kyiv. Pode ver estas fotografias na galeria acima.
Nas redes sociais, os vídeos do momento que se viveu na capital também já começaram a circular. Num deles, é possível ver um drone a embater diretamente com um prédio, que aparenta ser habitacional, causando uma enorme explosão. Nos restantes, pode ver-se as consequências deste ataque: prédios esburacados, onde os drones colidiram, com grandes incêndios a consumir o que resta da habitação.
Para já, note-se, as autoridades ucranianas não registaram qualquer vítima mortal do ataque.
Contudo, a mais recente ofensiva russa causou um outro problema aos habitantes da capital: a falha de energia.
No Telegram, Klitschko informou que cerca de um terço da capital está, neste momento, sem aquecimento - uma falha particularmente grave quando as temperaturas em Kyiv chegam a graus negativos e as previsões incluem a queda de neve.
"Em consequência do ataque inimigo, quase um terço da capital está atualmente sem aquecimento. Não há eletricidade em algumas áreas da margem esquerda. Os técnicos estão a trabalhar para restabelecer o fornecimento de energia", afirmou.
Trump e Zelensky reúnem-se no domingo
A onda de ataques russos acontece na véspera de a uma reunião agendada entre o presidente ucraniano e o seu homólogo norte-americano, na Flórida, nos Estados Unidos.
As horas da reunião ainda não são conhecidas, mas segundo Volodymyr Zelensky, este encontro tem como objetivo "finalizar o máximo possível" do acordo de paz entre Kyiv e Moscovo. O objetivo será discutir com Trump de que forma é que os aliados da Ucrânia podem garantir a segurança do país.
De acordo com Zelensky, o plano de paz de 20 pontos elaborado por Kyiv e Washington está "90% pronto".
O plano de paz (e o que diz a Rússia?)
O referido documento preliminar impõe o 'congelamento' das atuais linhas da frente de combate, mas sem ser adiantada uma solução para os territórios ucranianos ocupados pela Federação Russa (19%) desde a invasão de 24 de fevereiro de 2022.
A versão original do plano norte-americano versava duas exigências do regime russo liderado pelo presidente Vladimir Putin, que estão ausentes da nova formulação.
A Rússia exige a retirada das forças ucranianas dos territórios do Donbass, ainda sob controlo de Kyiv, e o compromisso, juridicamente vinculativo, de que a Ucrânia se mantém fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla inglesa).
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, indicou que Moscovo estava a "formular sua posição" e recusou-se comentar quaisquer os detalhes.
Quinta-feira, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, afirmou que o progresso rumo ao fim da guerra era "lento, mas constante".
Kim Jong-un louva sangue derramado ao lado dos russos na Ucrânia
A Coreia do Norte e a Rússia partilham "sangue, vida e morte" na guerra na Ucrânia, enfatizou o líder norte-coreano Kim Jong Un, na sua mensagem de Ano Novo ao Presidente russo, Vladimir Putin.
Em mensagem publicada sexta-feira pela agência de notícias estatal norte-coreana KCNA, Kim afirmou que 2025 foi um "ano verdadeiramente significativo" para a aliança entre Pyongyang e Moscovo, fortalecida por terem "partilhado sangue, vida e morte na mesma trincheira".
Segundo os serviços de informação sul-coreanos e ocidentais, Pyongyang enviou milhares de soldados para combater ao lado de Moscovo durante a invasão da Ucrânia, que começou há quase quatro anos.
Na mensagem de Ano Novo de Vladimir Putin a Kim Jong-un, o líder russo comemorou a "entrada heroica" dos soldados norte-coreanos na guerra da Ucrânia.
A felicitação, enviada no passado dia 18 de dezembro, destaca ainda o tratado de parceria estratégica assinado entre os líderes no ano passado e apela ao reforço da "relação de amizade e aliança" bilateral.
A Coreia do Norte só em abril confirmou o envio de tropas para apoiar a campanha militar russa contra a Ucrânia e a morte de soldados norte-coreanos em combate.
No início de dezembro, Pyongyang admitiu ter enviado, em agosto de 2025, tropas para a região de Kursk, na Rússia, perto da fronteira com a Ucrânia e na altura sob ocupação de forças ucranianas.
A presença de militares norte-coreanos permitiu à Rússia passar à ofensiva para desalojar as tropas ocupantes ucranianas.
Pelo menos nove soldados de um regimento de engenharia foram mortos durante este destacamento de 120 dias, como reconheceu Kim Jong Un num discurso proferido em 13 de dezembro, após o regresso da unidade.
As estimativas de baixas divulgadas pelos serviços de informações sul-coreanos apontam para 2.000 mortos entre as unidades de Pyongyang, que terão chegado a ter no terreno entre 15 mil e 20 mil soldados.
O líder norte-coreano enviou felicitações de Ano Novo a Vladimir Putin um dia depois de ter ordenado o aumento da produção de mísseis para 2026.
Pyongyang aumentou significativamente os seus testes de mísseis nos últimos anos, que, segundo os analistas, visam melhorar as suas capacidades de ataque de precisão, desafiar os Estados Unidos e a Coreia do Sul e testar armas para exportação para a Rússia, sua aliada.
A Coreia do Norte e a Rússia estreitaram os seus laços desde que Moscovo invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Além de enviar tropas para combater pela Rússia, Pyongyang fornece a Moscovo projéteis de artilharia, mísseis e sistemas de foguetes de longo alcance.
Em troca, a Rússia envia à Coreia do Norte ajuda financeira, tecnologia militar e fornecimentos de alimentos e energia, de acordo com analistas.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.