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De acordo com um novo estudo, este tipo de insónia é caraterística dos indivíduos que monitorizam obsessivamente o sono, através de aparelhos digitais.
Um grupo de cientistas cunhou o conceito no periódico Clinical Sleep Medicine: “ ‘Orthosomnia’, em inglês ‘ortho’ significando ‘direito’ ou ‘correto’ e ‘somnia’ referindo-se a ‘dormir’” - e está a afetar as pessoas que vivem obcecadas com os seus padrões de sono e com aplicações digitais de monitorização para esse efeito.
Os cientistas alertam: “O uso de aparelhos de monitorização do sono está a aumentar e paralelamente há mais indivíduos que se auto diagnosticam com distúrbios desse tipo, tais como dormir horas insuficientes, devido a períodos de sono leve ou agitado detetados pelo monitor”.
Confiando apenas nos dados facultados por aqueles objetos, as pessoas estão-se a convencer que sofrem de algum tipo de desordem, até quando isso não é de facto verdade. Ou seja, há uma parte crescente da população que está a ficar obcecada em conseguir dormir a chamada “noite perfeita”.
Os investigadores analisaram homens adultos que procuraram ajuda médica para o tratamento de sintomas de “irritabilidade, dificuldades cognitivas, e fatiga”, e que concluíram só afetá-los quando não dormiam oito horas de sono completas, como indicado pelo monitor.
Em todos os casos, os pacientes estavam a acompanhar os seus padrões de sono diariamente e tinham ficado ansiosos durante períodos “de sono agitado” e “de sono pouco eficiente”. Em vez de confiarem nos seus próprios corpos e sensação geral de bem estar ao acordarem de manhã.
Segundo a organização norte-americana National Sleep Foundation, os adultos necessitam em média de dormir entre sete a nove horas por noite, dependendo de uma série de fatores e variando de indivíduo para indivíduo.
Porém, os especialistas sublinham que se quando acordamos, nos sentidos bem e revigorados, isso significa que dormimos bem – mesmo que a quantidade de horas não corresponda à média (entre as sete e as nove) ou mesmo que contrarie a informação patente no monitorizador de sono.
Ao invés de ajudarem, os monitores podem estar a reforçar a incidência “de estados de ansiedade pela busca impossível da perfeição”.
Parece que contar carneiros era e continua a ser um método melhor…
IN:NM

Um grupo de cientistas cunhou o conceito no periódico Clinical Sleep Medicine: “ ‘Orthosomnia’, em inglês ‘ortho’ significando ‘direito’ ou ‘correto’ e ‘somnia’ referindo-se a ‘dormir’” - e está a afetar as pessoas que vivem obcecadas com os seus padrões de sono e com aplicações digitais de monitorização para esse efeito.
Os cientistas alertam: “O uso de aparelhos de monitorização do sono está a aumentar e paralelamente há mais indivíduos que se auto diagnosticam com distúrbios desse tipo, tais como dormir horas insuficientes, devido a períodos de sono leve ou agitado detetados pelo monitor”.
Confiando apenas nos dados facultados por aqueles objetos, as pessoas estão-se a convencer que sofrem de algum tipo de desordem, até quando isso não é de facto verdade. Ou seja, há uma parte crescente da população que está a ficar obcecada em conseguir dormir a chamada “noite perfeita”.
Os investigadores analisaram homens adultos que procuraram ajuda médica para o tratamento de sintomas de “irritabilidade, dificuldades cognitivas, e fatiga”, e que concluíram só afetá-los quando não dormiam oito horas de sono completas, como indicado pelo monitor.
Em todos os casos, os pacientes estavam a acompanhar os seus padrões de sono diariamente e tinham ficado ansiosos durante períodos “de sono agitado” e “de sono pouco eficiente”. Em vez de confiarem nos seus próprios corpos e sensação geral de bem estar ao acordarem de manhã.
Segundo a organização norte-americana National Sleep Foundation, os adultos necessitam em média de dormir entre sete a nove horas por noite, dependendo de uma série de fatores e variando de indivíduo para indivíduo.
Porém, os especialistas sublinham que se quando acordamos, nos sentidos bem e revigorados, isso significa que dormimos bem – mesmo que a quantidade de horas não corresponda à média (entre as sete e as nove) ou mesmo que contrarie a informação patente no monitorizador de sono.
Ao invés de ajudarem, os monitores podem estar a reforçar a incidência “de estados de ansiedade pela busca impossível da perfeição”.
Parece que contar carneiros era e continua a ser um método melhor…
IN:NM