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Herdeiro da Samsung libertado da prisão após um ano "precioso" de reflexão

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Set 27, 2006
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Lee Jae-yong tinha sido condenado em agosto a cinco anos de prisão, mas tribunal de recurso reduziu sentença

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Um tribunal de apelo sul-coreano confirmou hoje a condenação por corrupção do herdeiro do império Samsung Lee Jae-yong, mas reduziu a sentença a pena de prisão suspensa e ordenou a libertação imediata.


Vice-presidente da Samsung Electronics e filho do presidente do grupo Samsung, Lee Jae-yong tinha sido condenado em agosto a cinco anos de prisão, no âmbito do escândalo que levou à destituição da ex-chefe de Estado sul-coreana Park Geun-hye.


O herdeiro da Samsung afirmou que o ano passado atrás das grades foi passado em "preciosa auto-refelxão e prometeu mostrar um lado melhor no futuro. "Mais uma vez sinto muito por não tre mostrado um lado melhor. Foi um tempo realmente precioso refletir sobre mim mesmo durante um ano", afirmou esta segunda-feira após ser libertado, citado pela Reuters.


O primeiro fabricante de 'smartphones' do mundo é de longe o maior dos conglomerados que dominam a 11.ª economia do mundo. O volume de negócios da Samsung equivale a um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) sul-coreano.


O herdeiro, de 49 anos, primeiro dirigente da Samsung a ser detido, reconheceu ser culpado de várias infrações, nomeadamente corrupção, branqueamento de capitais ou ainda perjúrio.


O caso tratava dos pagamentos feitos pela Samsung à amiga e confidente de Park, Choi Soon-sil, que o Ministério Público afirmou tratar-se da compra de favores políticos do governo.


Mas o tribunal de apelo não considerou algumas infrações pelas quais Lee foi dado como culpado e comutou a pena de prisão que ainda tinha a cumprir numa pena suspensa de dois anos e meio de cadeia.


"Park Geun-hye e Choi Soon-sil devem ser consideradas como os principais atores deste escândalo", de acordo com a decisão do tribunal lida por um dos juízes.


As penas de quatro outros responsáveis da Samsung Electronics, condenados ao mesmo tempo que Lee, foram também encurtadas. Dois deles, condenados a prisão efetiva, ficaram com penas suspensas.


Na primeira instância, a justiça sul-coreana considerou que a Samsung pagou um total de 8,9 mil milhões de wons (6,6 milhões de euros) para comprar o apoio do governo à passagem geracional do poder na direção do grupo, na sequência da crise cardíaca do pai de Lee Jae-yong, em 2014.


O Ministério Público, que tinha pedido 12 anos de prisão, considerou a sentença da primeira instância demasiado clemente, e recorreu da decisão.


Lee abandonou já o estabelecimento prisional onde estava detido há quase um ano, desde 17 de fevereiro de 2017, sem prestar declarações aos jornalistas.




dn
 
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