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Homem acusado de matar namorada na Figueira da Foz é julgado na terça-feira

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Caso remonta à madrugada de 17 de janeiro. Arguido está em prisão preventiva.

O Tribunal de Coimbra começa a julgar na terça-feira um homem de 37 anos acusado de matar a sua namorada com recurso a uma faca de cozinha, em janeiro deste ano, no concelho da Figueira da Foz.

O crime terá ocorrido na madrugada de 17 de janeiro, na casa onde o casal vivia, em Paião, no concelho da Figueira da Foz, refere a acusação a que a agência Lusa teve acesso.

O homem, que está preso preventivamente, é acusado de homicídio qualificado contra a mulher com quem vivia há oito anos, num relacionamento que o Ministério Público refere que foi sempre "muito instável".

Segundo a acusação, antes do crime, a vítima tinha manifestado recentemente a intenção de acabar com a relação.

Por volta das 03h00 de 17 de janeiro, o arguido ter-se-á munido de uma faca de cozinha com uma lâmina de cerca de 20 centímetros e terá desferido quatro golpes na região cervical e no peito da companheira, que estava deitada na cama do quarto que partilhavam.

Tudo aconteceu com a filha da vítima, com 13 anos de idade, a dormir noutra divisão e que acordou com os gritos provenientes do quarto da mãe, referiu o Ministério Público.

O arguido terá abandonado a casa, deixando a faca embrulhada numa t-shirt, e ligou posteriormente ao 112, relatando os factos que teria praticado, tendo sido detido por agentes da PSP às 04:40, na zona da Cova Gala.

Quando a GNR e os meios de socorro chegaram à casa da vítima, a mesma já não apresentava quaisquer sinais de vida.

De acordo com a acusação, a relação entre o arguido e a sua namorada era pautada por "frequentes discussões entre ambos e períodos de rutura do relacionamento, a que se seguiam períodos de reconciliação".

Entre os focos de discussão, estavam os consumos excessivos de bebidas alcoólicas e hábitos de tabagismo do arguido, que estava sem trabalhar há cerca de quatro anos, estando dependente economicamente da companheira, afirmou o Ministério Público.

Correio da Manhã
 
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