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Um homem de Newquay, no Reino Unido, enviou vídeos e imagens de teor sexual a uma menina de 12 anos, ou pelo menos era disso que estava convencido. É que, do outro lado da conversa, quem recebia esses conteúdos era a polícia, e não uma menor.
Frankie O'Shea, de 37 anos, compareceu no Tribunal da Coroa de Truro, no Reino Unido, para a leitura da sentença, após se ter declarado culpado de tentativa de comunicação sexual com uma criança e tentativa de incitar uma criança a envolver-se em atividade sexual. Foi condenado a três anos de prisão.
Segundo o jornal local Cornwall Live, o homem tentou em várias ocasiões que a 'menina' enviasse, também, vídeos dela. E mais, pediu-lhe várias vezes que apagasse as conversas, porque "não queria ir preso".
O caso remonta a 2019, quando, no âmbito de uma operação policial, um agente se fez passar por uma menina de 12 anos nas redes sociais, interagindo com O'Shea. O homem usava, no entanto, um nome falso, afirmando ter 25 anos de idade.
O agente responsável garantiu que, logo no início da conversação, disse ter 12 anos, mas isso não impediu O'Shea de enviar mensagens com teor sexual, incluindo conteúdos pornográficos e vídeos de si próprio a masturbar-se.
"Tem muito trabalho à espera e poderá voltar a ser um membro produtivo da sociedade amanhã. Nunca esteve em apuros antes, mas não tem ninguém para culpar além de si mesmo", disse a equipa legal de O'Shea.
Mas o juiz Neil Davey não perdoou, contando com a agravante do pedido do homem para que as conversas fossem apagadas. "Foi uma ofensa grave durante um período prolongado. A única coisa que o impediu foi a sua detenção pela polícia", disse.
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