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Homem não se lembra de esfaquear mulher até à morte: 'Deu-me um apagão'

florindo

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Out 11, 2006
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Um empreiteiro de 38 anos acusado de esfaquear mortalmente a sua companheira, de 33, por alegada infidelidade conjugal, confessou hoje ao tribunal da Maia a autoria do crime, mas disse não se lembrar das circunstâncias concretas do crime.«Deu-me um apagão», argumentou o arguido, que momentos antes explicara, com todo o detalhe, a sua versão de factos anteriores ao homicídio cuja autoria assumiu.
O caso ocorreu em 4 de Novembro do ano passado, altura em que, segundo o Ministério Público, o empreiteiro atacou a companheira com uma faca de cozinha, após uma discussão num dos quartos da residência comum. Na altura, encontravam-se noutras dependências da habitação comum os dois filhos do casal, um de nove anos e outro de 17.
A acusação diz que o homem atingiu órgãos vitais da vítima - que padeceria de esclerose múltipla - com 37 facadas.
O arguido e a vítima estavam separados «apenas no papel», devido a dívidas fiscais, mas mantinham uma relação conjugal análoga à do casamento, confirmou o homem.
Perante um colectivo presidido pelo juiz António Teixeira, o arguido disse que, numa primeira fase, só questionava as saídas frequentes da mulher com uma amiga.
«Pensava que era ela que lhe estava a virar a cabeça e não estava a gostar», declarou.
Segundo a sua versão, as desconfianças quanto à alegada infidelidade conjugal surgiram quando a mulher começou a multiplicar troca de mensagens de telemóvel e não quis partilhar com ele o seu conteúdo.
Acrescentou que as suspeitas se adensaram quando recebeu uma chamada da sogra, pedindo-lhe alegadamente para partir o telemóvel da vítima, de que ele veio a apoderar-se para confirmar o teor de algumas das mensagens.
A sogra - que reclama uma indemnização ao arguido, tal como os filhos do casal - alegou não se recordar do preciso teor da conversa alusiva que ambos mantiveram a esse respeito.
A mulher também garantiu ao tribunal que nada sabia quanto à relação extraconjugal da filha.
O julgamento prossegue durante a tarde de hoje.

Fonte: Lusa/SOL
 
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