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Homem que agrediu mulher com 150 facadas recusado no Hospital-Prisão de Caxias
André Piteira Afonso, 28 anos, transferido para a cadeia de Lisboa. Detido na enfermaria, está com vigilância permanente.
O homem, de 28 anos, que na quarta-feira da semana passada agrediu barbaramente com 150 facadas, num parque de estacionamento do Estádio José Alvalade, em Lisboa, uma mulher de 27 que o recusou após ambos se terem conhecido numa aplicação de telemóvel para encontros, foi recusado no Hospital-Prisão de Caxias, Oeiras.
André Piteira Afonso, um funcionário bancário que jogou futebol nas camadas jovens, foi direcionado para a unidade prisional de saúde após o primeiro interrogatório judicial. Os evidentes problemas psiquiátricos que apresentava levou à decisão dos juízes. No entanto, a direção do Hospital-Prisão não autorizou a permanência do recluso naquele local.
A solução encontrada foi, apurou o CM, o Estabelecimento Prisional de Lisboa. André Afonso chegou à cadeia da capital na quinta-feira passada e, após a admissão, foi colocado na enfermaria. Está, ao que apurou o CM, num dos quartos da ala de saúde da prisão, com outro recluso. A ordem é que tenha vigilância permanente, já que existe o receio de que possa atentar contra a integridade física.
A investigação, recorde-se, prossegue a cargo do Ministério Público. André Afonso arrisca acusação por homicídio qualificado, na forma tentada.
Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP) diz "não compreender a inércia da direção geral em casos como o ocorrido com este recluso no hospital-prisão de Caxias, quanto ao deixar o hospital prisional decidir quem recebe ou não, pondo em causa a segurança das cadeias, só porque os senhores doutores do hospital não querem receber doentes". "Para isto não precisamos de hospital, o que nos leva a acreditar e afirmar que o hospital só serve para os funcionários da saúde e empresas que prestam serviços para o mesmo, e só usam o hospital para ganhar dinheiro, prestando um mau serviço público e lesando o Estado", concluiu o responsável.
Correio da Manhã

André Piteira Afonso, 28 anos, transferido para a cadeia de Lisboa. Detido na enfermaria, está com vigilância permanente.
O homem, de 28 anos, que na quarta-feira da semana passada agrediu barbaramente com 150 facadas, num parque de estacionamento do Estádio José Alvalade, em Lisboa, uma mulher de 27 que o recusou após ambos se terem conhecido numa aplicação de telemóvel para encontros, foi recusado no Hospital-Prisão de Caxias, Oeiras.
André Piteira Afonso, um funcionário bancário que jogou futebol nas camadas jovens, foi direcionado para a unidade prisional de saúde após o primeiro interrogatório judicial. Os evidentes problemas psiquiátricos que apresentava levou à decisão dos juízes. No entanto, a direção do Hospital-Prisão não autorizou a permanência do recluso naquele local.
A solução encontrada foi, apurou o CM, o Estabelecimento Prisional de Lisboa. André Afonso chegou à cadeia da capital na quinta-feira passada e, após a admissão, foi colocado na enfermaria. Está, ao que apurou o CM, num dos quartos da ala de saúde da prisão, com outro recluso. A ordem é que tenha vigilância permanente, já que existe o receio de que possa atentar contra a integridade física.
A investigação, recorde-se, prossegue a cargo do Ministério Público. André Afonso arrisca acusação por homicídio qualificado, na forma tentada.
Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP) diz "não compreender a inércia da direção geral em casos como o ocorrido com este recluso no hospital-prisão de Caxias, quanto ao deixar o hospital prisional decidir quem recebe ou não, pondo em causa a segurança das cadeias, só porque os senhores doutores do hospital não querem receber doentes". "Para isto não precisamos de hospital, o que nos leva a acreditar e afirmar que o hospital só serve para os funcionários da saúde e empresas que prestam serviços para o mesmo, e só usam o hospital para ganhar dinheiro, prestando um mau serviço público e lesando o Estado", concluiu o responsável.
Correio da Manhã