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Um hospital ugandês alegadamente recusou entregar o corpo de uma paciente aos familiares se estes não pagassem as contas do internamentos e dos procedimentos a que foi submetida, refere a Associated Press.
Tofa Tamale, que acredita que a sua mãe teve Covid-19 antes de sofrer um enfarte, contou que tentou apelar ao bom senso dos responsáveis da hospital.
No entanto, o hospital só libertou o corpo da sua mãe depois de Tamale ter ameaçado entrar com um processo na justiça.
“Não podem dizer que ficam com o corpo para que lhes paguem as contas. Isso é repugnante”, afirma Joseph Luzige, o advogado de Tofa Tamale.
Este foi o segundo caso do género a ser noticiado no Uganda, numa altura em que o coronavírus se está a propagar no país.
No Uganda, alguns hospitais exigem depósitos em dinheiro antes de admitirem pacientes.
“Há muitos ugandeses que estão a morrer nas suas casas simplesmente porque têm medo de enfrentar as elevados taxas nos hospitais. Isto é inaceitável! Apelamos às autoridades médicas que considerem a indignação pública contra as exorbitantes taxas hospitalares”, frisou a coronel Edith Nakalema, líder de uma unidade anti-corrupção do governo ugandês, no Twitter.
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