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Houthis reivindicam ataques contra navio grego e no Mediterrâneo
Rebeldes lançaram seis ataques com mísseis balísticos e drones.
Os rebeldes Huthis, que controlam grande parte do Iémen, reivindicaram esta quarta-feira um ataque com mísseis que danificou um navio de propriedade grega no Mar Vermelho, num total de seis operações nos últimos dias, incluindo no Mediterrâneo.
No total, os rebeldes lançaram seis ataques com mísseis balísticos e drones contra navios que navegam nos mares Vermelho, Arábico e Mediterrâneo, como parte das suas operações contra Israel, que se intensificaram com a guerra na Faixa de Gaza.
O porta-voz militar dos Huthis, Yahia Sarea, afirmou, num discurso transmitido pela televisão, que três destas ações militares tiveram lugar no Mar Vermelho, tendo a primeira visado o navio "Laax", um cargueiro que navegava sob o pavilhão das Ilhas Marshall, que "foi diretamente atingido e severamente danificado".
O navio foi atacado na terça-feira com três mísseis, de acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom).
A segunda operação visou o navio "Morea", de pavilhão maltês, e a terceira, o "Sealady", de pavilhão maltês, e, segundo Sarea, todos foram atingidos por mísseis balísticos e drones.
A lista de alegadas "operações militares" inclui ações nos mares Arábico e Mediterrâneo.
"As forças armadas do Iémen [Huthis] também levaram a cabo duas operações militares contra os navios 'Alba' e 'US Maersk Hartford' no Mar Arábico. Os ataques foram efetuados com uma série de mísseis e drones", acrescentou Sarea no seu discurso.
No Mediterrâneo, o alvo terá sido o cargueiro "Minerva Antonia", contra o qual foram disparados mísseis, segundo os Huthis, que não deram mais pormenores.
Os rebeldes iemenitas já tinham avisado que iriam estender as suas ações ao Mediterrâneo para vingar os seus "irmãos" da Faixa de Gaza e castigar aqueles que continuam a manter laços económicos com Israel, embora não haja provas de que tenham capacidade para levar a cabo com sucesso ataques de tão longo alcance.
"Todos os navios mencionados foram atacados por violarem a proibição de acesso aos portos da Palestina ocupada", disse Sarea.
Desde 19 de novembro, os Huthis lançaram ataques no Mar Vermelho em apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza e para prejudicar economicamente Israel, causando graves perturbações no comércio marítimo mundial e suscitando a intervenção militar dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iémen.
Os rebeldes anunciaram recentemente a expansão das suas operações no Oceano Índico e garantiram também que atacarão qualquer navio israelita, quer este se dirija a um porto israelita ou tenha qualquer ligação ao Estado judaico.
Os Huthis são movimento político-religioso de maioria xiita militarmente apoiado pelo Irão, em guerra civil desde 2014 com as tropas governamentais (apoiadas por uma coligação internacional liderada pela Arábia Saudita).
Correio da Manhã

Rebeldes lançaram seis ataques com mísseis balísticos e drones.
Os rebeldes Huthis, que controlam grande parte do Iémen, reivindicaram esta quarta-feira um ataque com mísseis que danificou um navio de propriedade grega no Mar Vermelho, num total de seis operações nos últimos dias, incluindo no Mediterrâneo.
No total, os rebeldes lançaram seis ataques com mísseis balísticos e drones contra navios que navegam nos mares Vermelho, Arábico e Mediterrâneo, como parte das suas operações contra Israel, que se intensificaram com a guerra na Faixa de Gaza.
O porta-voz militar dos Huthis, Yahia Sarea, afirmou, num discurso transmitido pela televisão, que três destas ações militares tiveram lugar no Mar Vermelho, tendo a primeira visado o navio "Laax", um cargueiro que navegava sob o pavilhão das Ilhas Marshall, que "foi diretamente atingido e severamente danificado".
O navio foi atacado na terça-feira com três mísseis, de acordo com o Comando Central dos EUA (Centcom).
A segunda operação visou o navio "Morea", de pavilhão maltês, e a terceira, o "Sealady", de pavilhão maltês, e, segundo Sarea, todos foram atingidos por mísseis balísticos e drones.
A lista de alegadas "operações militares" inclui ações nos mares Arábico e Mediterrâneo.
"As forças armadas do Iémen [Huthis] também levaram a cabo duas operações militares contra os navios 'Alba' e 'US Maersk Hartford' no Mar Arábico. Os ataques foram efetuados com uma série de mísseis e drones", acrescentou Sarea no seu discurso.
No Mediterrâneo, o alvo terá sido o cargueiro "Minerva Antonia", contra o qual foram disparados mísseis, segundo os Huthis, que não deram mais pormenores.
Os rebeldes iemenitas já tinham avisado que iriam estender as suas ações ao Mediterrâneo para vingar os seus "irmãos" da Faixa de Gaza e castigar aqueles que continuam a manter laços económicos com Israel, embora não haja provas de que tenham capacidade para levar a cabo com sucesso ataques de tão longo alcance.
"Todos os navios mencionados foram atacados por violarem a proibição de acesso aos portos da Palestina ocupada", disse Sarea.
Desde 19 de novembro, os Huthis lançaram ataques no Mar Vermelho em apoio aos palestinianos na Faixa de Gaza e para prejudicar economicamente Israel, causando graves perturbações no comércio marítimo mundial e suscitando a intervenção militar dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iémen.
Os rebeldes anunciaram recentemente a expansão das suas operações no Oceano Índico e garantiram também que atacarão qualquer navio israelita, quer este se dirija a um porto israelita ou tenha qualquer ligação ao Estado judaico.
Os Huthis são movimento político-religioso de maioria xiita militarmente apoiado pelo Irão, em guerra civil desde 2014 com as tropas governamentais (apoiadas por uma coligação internacional liderada pela Arábia Saudita).
Correio da Manhã