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Iémen: Um morto e vários feridos em confrontos entre manifestantes e forças de segura

florindo

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Os manifestantes anti-regime e as forças de segurança do Imén envolveram-se sábado em confrontos violentos em Aden, no Sul do país, provocando um morto e vários feridos.

Também em Sanaa, capital do Iémen, opositores e apoiantes do presidente Ali Abdallah Saleh envolveram-se em confrontos violentos, relatou a agência noticiosa francesa AFP.

O Presidente contestado, citado pela agência iemenita SABA, afirmou que o Iémen é um país "democrático", pelo que "todos os cidadãos têm o direito de exprimir as suas opiniões de forma pacífica, pelas vias diplomáticas, sem ter de bloquear estradas ou matar".

Em Aden, as manifestações contra Ali Abdallah Saleh, no poder há 32 anos, foram retomadas esta tarde e um adolescente foi morto, vítima de uma bala perdida aquando da intervenção das forças de segurança junto de centenas de manifestantes, disse uma fonte hospitalar citada pela AFP.

Pelo quarto dia consecutivo, milhares de pessoas participaram em manifestações em vários bairros de Aden, gritando "O povo quer a queda do regime", apesar da forte presença das forças de segurança.

Numa tentativa de desmobilizar os protestantes, a polícia recorreu a granadas de gás lacrimogéneo e a disparos, ferindo 11 pessoas, entre elas duas crianças de nove e 11 anos, no bairro de Cheikh Osmane. Dois militares ficaram também feridos.

O mais recente balanço aponta para 11 mortos em todo o país, dos quais dez em Aden, desde 13 de Fevereiro.

Na capital, os confrontos deram origem a uma batalha campal depois que os apoiantes do regime tentaram invadir o 'campus' da Universidade de Sanaa, foco da contestação, onde os estudantes gritavam: "O povo quer a queda do regime".

Entretanto, o Ministério do Interior iemenita assegurou, em comunicado, que "um certo número de manifestantes ficou ferido", mas "apenas quatro foram hospitalizados, não havendo qualquer morte registada".

Até ao momento, 50 militantes do partido presidencial apresentaram demissão, denunciando "os abusos das forças de segurança".

Jornal de Notícias
 
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