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iCub, o robô europeu que quer compreender e ajudar os humanos

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Mai 27, 2007
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O iCub, de cara branca e grandes olhos, é um pequeno robô financiado pela União Europeia, que espera que o humanóide venha a ter aplicações práticas no futuro, tal como ajudar doentes em sessões de fisioterapia.

O iCub mede um metro de altura e tem o tronco, os braços e as pernas articuladas. Os seus olhos também seguem o movimento dos objectos.

Existem seis versões do iCub em laboratórios dispersos por toda a Europa. Os cientistas pretendem que o seu cérebro electrónico seja capaz de aprender, tal como uma criança.

“O nosso objectivo é compreender um fenómeno que é muito humano: a habilidade de cooperar, de entender o que outra pessoa quer que façamos”, disse Peter Ford Dominey, director da investigação, citado pelo El Mundo.

O objectivo imediato do iCub é oferecer aplicações práticas, o que poderá significar, a curto prazo, que passe a ser usado em hospitais para ajudar os doentes em fisioterapia. A longo prazo, o iCub poderia ter autonomia suficiente para ajudar na lide doméstica, desde que consiga fazer a avaliação das necessidades de forma autónoma, concluem os responsáveis.

"Vamos jogar um jogo velho ou um jogo novo?", perguntou o iCub a Dominey em experiência recente conduzida num laboratório de Lyon (França). A voz do iCub é robótica, mas consegue ter a entoação que uma pessoa adopta ao fazer uma pergunta.

O "jogo" envolvia uma pessoa que apanhava uma caixa, revelando um brinquedo colocado debaixo dela. Depois, uma segunda pessoa levantava o objecto e voltava a colocá-lo no lugar. Por fim, a primeira pessoa reposicionava a caixa por cima do brinquedo.

Depois de assistir a dois seres humanos realizando essas acções, o iCub aprende como participar da diversão. "O robô está demonstrando que é capaz de mudar de papel. Pode desempenhar o papel da primeira ou o da segunda pessoa nessa interacção", disse Dominey.
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“Estes robôs serão uma boa ferramenta para a filosofia analítica e da mente”, indicou o investigador.
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