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Imagens de videovigilância tramam agente da PSP que matou Odair Moniz
Agente acusado de homicídio alega ter tido a perceção que a vítima iria usar uma arma branca.
As imagens de videovigilância foram fundamentais para a investigação da morte de Odair Moniz, o homem que foi morto a tiro por um agente da PSP, no Bairro da Cova da Moura, a 21 de outubro de 2024. A partir das imagens, não é possível ver, por exemplo, nenhuma arma branca na mão de Odair. Por outro lado, os fotogramas confirmam que o agente da PSP efetuou disparos para o ar, antes de atingir Odair Moniz, por duas vezes.
Os agentes da PSP foram também ouvidos sobre a ocorrência. O polícia que disparou, e que está acusado de homicídio, terá alegado que ficou com a perceção de que Odair iria usar um punhal - que foi, entretanto, apreendido, mas não revela vestígios de ADN da vítima.
O agente terá argumentado que, na luta corpo a corpo, Odair iria usar a arma, uma vez que levou a mão à cintura. Alega que sentiu a vida em perigo, assim como a do agente que o acompanhava. Este, contudo, não terá visto nenhuma arma branca, antes da morte. Apenas se terá apercebido do punhal quando Odair estava já rodeado por vários técnicos do INEM.
A investigação tem dúvidas de que a morte tenha ocorrido numa situação de legítima defesa, como a PSP alegou na altura. Certo é que as imagens não captam Odair a usar o punhal. Ainda assim, mostram a vítima a resistir à detenção.
Um dos agentes foi, pelo menos uma vez, empurrado e pontapeado. Odair morreu no local, não resistiu aos ferimentos, depois de ser atingido com dois disparos.
Correio da Manhã

Agente acusado de homicídio alega ter tido a perceção que a vítima iria usar uma arma branca.
As imagens de videovigilância foram fundamentais para a investigação da morte de Odair Moniz, o homem que foi morto a tiro por um agente da PSP, no Bairro da Cova da Moura, a 21 de outubro de 2024. A partir das imagens, não é possível ver, por exemplo, nenhuma arma branca na mão de Odair. Por outro lado, os fotogramas confirmam que o agente da PSP efetuou disparos para o ar, antes de atingir Odair Moniz, por duas vezes.
Os agentes da PSP foram também ouvidos sobre a ocorrência. O polícia que disparou, e que está acusado de homicídio, terá alegado que ficou com a perceção de que Odair iria usar um punhal - que foi, entretanto, apreendido, mas não revela vestígios de ADN da vítima.
O agente terá argumentado que, na luta corpo a corpo, Odair iria usar a arma, uma vez que levou a mão à cintura. Alega que sentiu a vida em perigo, assim como a do agente que o acompanhava. Este, contudo, não terá visto nenhuma arma branca, antes da morte. Apenas se terá apercebido do punhal quando Odair estava já rodeado por vários técnicos do INEM.
A investigação tem dúvidas de que a morte tenha ocorrido numa situação de legítima defesa, como a PSP alegou na altura. Certo é que as imagens não captam Odair a usar o punhal. Ainda assim, mostram a vítima a resistir à detenção.
Um dos agentes foi, pelo menos uma vez, empurrado e pontapeado. Odair morreu no local, não resistiu aos ferimentos, depois de ser atingido com dois disparos.
Correio da Manhã